FMI sugere mais uma hora de trabalho/dia na Função Pública
O Fundo Monetário Internacional defende um aumento de uma horas de trabalho por dia no horário dos trabalhadores em funções públicas e limitações no pagamento de horas extraordinárias.
No relatório encomendado pelo Governo ao FMI sobre a despesa do Estado, a organização diz que, "conceptualmente, não existe razão para os funcionários públicos terem uma semana laboral mais curta que a maioria dos trabalhadores do setor privado" e que como tal o número de horas de trabalho no setor público "deve ser colocado em linha com o praticado no setor privado".
O FMI defende assim que os funcionários públicos deixem de trabalhar 35 horas semanais e passem a trabalhar 40horas semanais. Este aumento representaria uma poupança de 150 milhões de euros, segundo as contas do FMI.
O fundo considera também que, apesar das mudanças já operadas no pagamento das horas extraordinárias nalguns setores, estas ainda são pagas a 25% na primeira hora e a partir de 50% a partir da terceira hora.
"Simplificar este sistema de forma transversal usando uma taxa única de 15% por cada hora extraordinária trabalhada pode gerar poupanças substanciais", sugere a instituição.