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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

28
Fev11

APED mantém estimativa de dois mil postos de trabalho este ano

adm

A APED insiste nos mesmos números de criação de emprego.

A luta que a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) travava desde 1996 era considerada mais uma questão de injustiça e discriminação no tratamento perante o comércio tradicional, protegido pela lei que restringia as grandes superfícies de abrirem aos domingos e feriados à tarde. A causa da distribuição ganhou peso quando a APED revelou o impacto económico que teria a abertura ao domingo das quase 200 lojas.

Apesar do reduzido impacto laboral da extensão dos horários das grandes superfícies, a associação liderada por Luís Reis assegura, ao Diário Económico, que "mantém a estimativa dos 2.000 empregos este ano". "Os números serão comprovados quando as empresas apresentaram os balanços sociais, geralmente em Abril ou Maio", justifica a directora-geral da APED, Ana Trigo Morai

fonte:http://economico.sapo.pt/

27
Fev11

Passos lamenta chumbo da proposta sobre contratos laborais

adm

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou hoje que o Governo e os partidos à esquerda recusem "liminarmente" a proposta social-democrata relativa a medidas transitórias de promoção do emprego jovem.

"Não fiquei desiludido. Simplesmente é mau que em alturas de maior crise económica em que o emprego é mais prejudicado, medidas que podem trazer novas oportunidades para o emprego, sobretudo dos mais jovens, sejam recusadas liminarmente apenas porque aparentemente interessa dizer que o que vem da chamada direita não interessa para o país, só o que vem da esquerda", disse.

E acrescentou: "É pena porque temos que ultrapassar esses maniqueísmos. A maior parte dos jovens portugueses hoje enfrenta o desemprego com uma severidade muito maior do que a generalidade da população. São quase mais 23 por cento de jovens que estão desempregados".

O PSD, prosseguiu, preferia que, ao invés de ambicionarem um recibo verde, o horizonte para os jovens desempregados pudesse ser a de "ter um contrato, ainda que não fosse um contrato para toda a vida ou tão firme quanto aqueles que existem hoje".

"O nosso objectivo é que as pessoas possam ver diminuída a sua precariedade e melhoradas as suas condições de trabalho. Mas o mais importante hoje é que existam oportunidades de trabalho. E era nessa linha que a proposta do PSD se apresentava", referiu.

fonte:http://www.dn.pt/

23
Fev11

Estado recorre cada vez mais a empresas de trabalho temporário

adm

O recurso aos contratos temporários aumentou no ano em que entrou em vigor o congelamento das admissões.

Em 2010, ano em que entrou em vigor o congelamento das admissões na administração pública, o recurso do Estado aos contratos de trabalho temporário aumentou 20%. Segundo dados da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), no ano passado os organismos públicos recrutaram cerca de 9 mil trabalhadores temporários.

"Este crescimento está associado às dificuldades no recrutamento de pessoal pelos ministérios e pelos institutos públicos e também pelo facto de muitos trabalhadores terem ido para a reforma", diz ao Diário Económico o presidente da APESPE, Marcelino Pena Costa.

Recorde-se que em 2010, até Junho, vigorava na Administração Pública a regra de "por duas saídas apenas uma contratação". A partir desse mês, as restrições ao recrutamento apertaram, quando entrou em vigor o segundo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que passou a proibir todas as contratações no Estado. Só em casos excepcionais e com autorização expressa do ministro das Finanças é possível admitir pessoal.

fonte:http://economico.sapo.pt

22
Fev11

Espanha com menos 1.300 trabalhadores portugueses em Janeiro

adm

O número de trabalhadores portugueses em Espanha continua a cair, tendo em Janeiro a Segurança Social espanhola registado menos 1.300 pessoas. 

Segundo o Ministério do Trabalho, no final de Janeiro estavam registados 50.524 trabalhadores portugueses em Espanha, menos 1.307 que no final de Dezembro. Destes

Em 2007, os portugueses representavam 11 por cento da força laboral da UE em Espanha, mas agora a fatia é de apenas sete por cento.

Os dados agora divulgados mostram que os portugueses são a quarta comunidade entre as de cidadãos da UE, depois da Roménia (290 mil), da Itália (60 mil) e da Bulgária (53 mil).

fonte:http://www.abola.pt/

18
Fev11

Há mais 40% de professores sem trabalho

adm

O número de professores desempregados cresceu 39,6% em Janeiro face ao mesmo mês do ano anterior, sendo o grupo onde a evolução do desemprego foi mais expressiva, num total de 557 244 portugueses sem emprego.

 

A situação destes 3400 profissionais está, no entanto, em contraciclo com a descida homóloga de 0,5% no número de desempregados inscritos nos centros de emprego. Segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), ontem divulgados, esta é a primeira vez em mais de dois anos (27 meses) que o registo de de-sempregados não cresce em termos homólogos. Mas o cenário está ainda longe de ser tranquilizador, pois em termos mensais, ou seja, de Dezembro para Janeiro, o número negro voltou a subir 2,8%.

Comentando os últimos dados - que surgem um dia depois de o INE ter fixado a taxa de desemprego do último trimestre do ano passado em 11,1% - , o secretário de Estado do Emprego considerou que "poderá ser o indício de uma inversão de tendências". Valter Lemos admitiu, no entanto, que "ainda é cedo para tirarmos essas conclusões e temos de esperar pelos dados de Fevereiro". Também a ministra Helena André referiu que o aumento do desemprego é resultado da crise económica e não do insucesso das políticas.

Como vem acontecendo nos últimos meses, o volume de desempregados só caiu entre as pessoas com o 1.º e 2.º ciclos do ensino básico. Em todos os outros níveis deu-se um agravamento, que foi de 20% nas pessoas com ensino secundário e de 9% com habilitação superior, o que significa que o emprego que está a ser criado é em profissões pouco qualificadas e associado a baixos salários.

Preocupante continua a ser o desemprego de longa duração, que aumentou 21,2% em Janeiro face ao mês homólogo de 2010 e que já representa 42,1% dos inscritos no IEFP. Por grupo etário, os centros de emprego têm agora quase menos10% de jovens inscritos, mas nos adultos o crescimento foi de 0,9%.

Só nas regiões do Norte, Centro e Alentejo baixaram o número de inscritos, entre 1% e 5%.

fonte:http://www.dn.pt

18
Fev11

Ministério do Trabalho em risco de extinção

adm

A ministra Helena André arrisca-se a, dentro de algum tempo, vir a ser despedida por extinção do seu posto de trabalho: com uma taxa de desemprego que atingiu o recorde histórico de 11,1% - isto para fazer de conta que a CGTP não tem razão quando diz que a taxa real deve estar bem acima dos 13% - e com a supressão de mais de 247 mil empregos desde o terceiro trimestre de 2008, a ex-secretária-geral-adjunta da Confederação Europeia de Sindicatos pode bem deixar de ter que fazer no seu ministério.

E nem o facto de, para além da pasta do Trabalho, o ministério assegurar também a da Solidariedade Social pode salvar o lugar de Helena André: com o Estado social a caminhar infeliz e rapidamente para a falência, também não será por aí que a licenciada em Línguas e Literaturas Modernas nascida em Paço de Arcos em Outubro de 1960 arranjará com que preencher os seus dias de ministra.

A taxa de desemprego tem sido o outro lado da balança de todos os indicadores positivos que o Governo tenta coleccionar como se fossem umas medalhas de cortiça: as exportações sobem, a taxa de desemprego cresce; o PIB aumenta acima do esperado, a taxa de desemprego cresce; o investimento directo estrangeiro não quebra tanto quanto o esperado, a taxa de desemprego cresce; o Bloco de Esquerda organiza uma pantomina em torno de uma pertença moção de censura ao Governo do PS - 15 dias depois de se ter agregado ao mesmo PS para apoiar Manuel Alegre -, a taxa de desemprego cresce. Aparentemente, cúmulo dos cúmulos, a taxa de desemprego continuará a crescer mesmo que o Benfica ganhe o campeonato, a taça, a super-taça, a liga dos campeões e o campeonato do mundo de Fórmula 1.

A acreditar em todos - absolutamente todos - os economistas, só é possível a uma economia criar postos de trabalho se o Produto Interno Bruto se encontrar em fase de crescimento. Ora, o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa - personalidade absolutamente insuspeita, não apenas pelas suas valências técnicas, mas também porque é nomeado por decisão política - já veio dizer que "o país está em recessão económica". Assim, com as letras todas, sem subterfúgios semânticos nem pleonasmos, não dando margem aos pirronistas de serviço ao Governo para tentarem um volte-face que pudesse compor o ramalhete.

Quer isto dizer, para grande infelicidade de todos nós, que qualquer declaração, oficial ou oficiosa, sobre o crescimento do emprego no futuro próximo deve ser de imediato catalogada na secção das mentiras. As mentiras podem ser despudoradas ou bondosas (entre outras sub-divisões que não importam para aqui), mas por muito bondosas que sejam nunca deixarão de ser mentiras.

Esmiuçando um pouco mais os números conhecidos esta semana, fica a saber-se que parte substancial do aumento da taxa de desemprego fica a dever-se ao contributo dos jovens: em apenas um ano, foram destruídos cerca de 100 mil postos de trabalho entre jovens até aos 34 anos. Para mais, como recorda a CGTP - em vamos continuar a fazer de conta que não tem razão - uma parte substantiva dos jovens empregados não está verdadeiramente empregada: preenche lugares de estágio que, ou não são remunerados, ou verdadeiramente não existem porque foram ficticiamente criados para efeitos de caixa de ressonância; para isso, o melhor era voltar a haver serviço militar obrigatório, mas desta vez por um período de dez anos, ao invés dos curtos 24 meses de antigamente.

Apesar da presença maciça dos jovens, os mesmos números referem que o desempregado-tipo não é um desempregado: é uma desempregada, tem mais de 45 anos e procura um novo emprego no sector dos serviços. Aqui, fecha-se um círculo caro ao Governo: a solidariedade entre gerações. De facto, as duas gerações - os mais velhos e os mais novos - estão confortavelmente representados ao nível dos 619 mil desempregados (pouco menos de 750 mil segundo as contas da CGTP, aquelas a que não se pode dar razão).

Mas os números não se ficam por aqui: destes 619 mil desempregados, apenas 229,2 mil (37% do total) cumprem todos os quase impossíveis requisitos para se manterem no hemisfério cada vez mais magro da Segurança Social. Todos os outros estão, como é costume dizer-se, deixados à sua própria sorte. Ou, a ver pelo estado de sítio em que o país se vai diluindo, ao seu próprio azar. E são cada vez mais: apesar do aumento da taxa de desemprego, o número de cidadãos portugueses apoiados pela Segurança Social desceu, em 2010, cerca de 3,4%.

Neste momento, há um pouco mais de 4,9 milhões de portugueses empregados, mas para muitos deles as angústias do desemprego não são uma ponte longe demais: estão logo ali, ao virar do trimestre. Helena André arrisca-se a ser uma mulher cada vez mais sozinha.

fonte:http://economico.sapo.pt

17
Fev11

Portugal perdeu 247 mil postos de trabalho desde que a crise começou em 2008

adm

A economia continua sem capacidade para absorver o crescente número de desempregados. No final de 2010, a taxa de desemprego atingiu os 11,1 por cento

 

A economia portuguesa continua sem conseguir estancar a sangria de postos de trabalho. Entre o terceiro trimestre de 2008, quando o mercado de emprego começou a ressentir-se com os efeitos da crise económica e financeira, e o quarto trimestre de 2010 foram eliminados 247 mil postos de trabalho. 

Recuando um pouco mais, entre o início de 2005 e o final de 2010, perderam-se perto de 146 mil postos de trabalho, já quase tantos quanto os 150 mil que o Governo se tinha proposto criar durante a sua primeira legislatura, um objectivo que acabou por ser interrompido com o deflagrar da crise económica. 

E o mais grave é que o problema está longe de se resolver. As estatísticas do Emprego ontem divulgadas pelo INE mostram que a população empregada atingiu o nível mais baixo desde o início da década e no último trimestre do ano passado não foi além dos 4948,8 mil trabalhadores. 

Embora o ritmo de destruição de postos de trabalho tenha abrandado ao longo de todo o ano de 2010, o certo é que no último trimestre - fruto da crise e da política de austeridade do Governo que também se reflectiu no crescimento económico - desapareceram quase 75 mil postos de trabalho em comparação com o período homólogo e 15 mil face ao trimestre anterior.

A quebra foi particularmente notória nas mulheres (menos 50 mil empregos), nos jovens até aos 34 anos (a quebra chegou quase aos 100 mil), nos trabalhadores por conta própria (um recuo de 84 mil), "a recibos verdes" (menos 4,2 mil) e nos que não foram além do ensino básico (menos 170 mil empregos), agravando o problema das franjas da população que têm dificuldade em entrar no mercado de trabalho. 

O INE realça que o emprego que foi sendo criado não compensou a destruição de postos de trabalho, mas destaca que aconteceu sobretudo entre os trabalhadores com mais de 35 anos, com o ensino secundário ou superior e nas actividades de informação e comunicação, financeiras e administrativas. 

Esta dificuldade em absorver a força de trabalho foi uma das razões para que a taxa de desemprego no último trimestre tenha atingido uma taxa- recorde de 11,1 por cento, elevando a população desempregada até aos 620 mil. No final do ano o desemprego situou-se nos 10,8 por cento, acima da previsão do Governo, que esperava uma taxa anual de 10,6 por cento.

A ministra do Trabalho, Helena André, reconheceu que "as estatísticas do emprego relativas ao quarto trimestre de 2010 indicam que não poderemos baixar os braços e ainda não fomos capazes de inverter a tendência". Mas garantiu que o Governo vai usar com "lucidez" os recursos de que dispõe para travar o desemprego e fomentar o crescimento económico.

Já os partidos da oposição acusaram o Governo de "incapacidade" para resolver o problema e de "conduzir o país a um estado calamitoso" e receiam que a "situação se vai agravar ainda mais" num contexto de recessão económica, como ontem alertou o governador do Banco de Portugal.

Mulheres em maioria

O aumento homólogo do desemprego ficou a dever-se sobretudo ao crescimento do desemprego feminino. Segundo o INE, o crescimento de 14 por cento do desemprego nas mulheres "explicou 72,2 por cento da variação ocorrida no desemprego total".

Na prática, 315,4 mil mulheres estavam desempregadas, o que corresponde a mais de metade do total de pessoas sem trabalho. Também os jovens estão entre os mais afectados pelo fenómeno: o desemprego nos indivíduos dos 25 aos 34 anos registou um aumento homólogo de 22,2 por cento.

O mercado de trabalho continua com dificuldades em manter os postos de trabalho ocupados pelos mais qualificados. Embora os desempregados com ensino superior sejam os que têm menor peso no total, foram estes os principais afectados: o desemprego neste grupo aumentou 37,5 por cento. Havia no final do ano quase 76 mil diplomados sem trabalho.

O INE destaca ainda a dificuldade da economia absorver os que estão no desemprego há mais tempo. O número de pessoas que procura emprego há um ano ou mais aumentou 20,8 por cento face ao quarto trimestre de 2009. 

Algarve supera Norte

Ao todo, havia 337,5 mil desempregados de longa duração no último trimestre de 2010, que representavam 54,5 por cento do total de desempregados. A situação dos desempregados de longa duração com o ensino superior piorou: quase 40 mil diplomados procuravam emprego há mais de um ano. Trata-se do número mais alto de sempre e que representa um aumento homólogo de 64 por cento.

O Algarve continua a bater recordes e no último trimestre de 2010 registou a taxa mais elevada do país - 14,8 por cento -, muito acima da média nacional e um aumento significativo face aos 11,8 por cento do período homólogo. O Norte, que até aqui detinha os recordes do desemprego, viu a taxa aumentar de 11,9 para 12,7 por cento. Em Lisboa, o desemprego também cresceu - de 10,4 para 12,3 por cento - tal como no Alentejo, que atingiu os 11,2 por cento no 4.º trimestre do ano passado. O Centro foi a única região do continente a apresentar uma taxa de desemprego inferior à média, mas também não escapou ao aumento, passando de 7,3 para 7,7 por cento da população activa. Açores, onde a taxa caiu para os sete por cento, e a Madeira, região onde o desemprego se manteve nos 7,5 por cento, foram excepção à regra.

fonte:http://jornal.publico.pt/

17
Fev11

Opway vai cortar 65 postos de trabalho

adm

A Opway começou hoje com um processo de despedimento colectivo que envolve 65 dos seus colaboradores.

Filipe Soares Franco, presidente da Opway, adiantou ao Económico que "há 300 razões em Portugal para isto aconteça. Há 10 anos que o sector da construção está em recessão, o sector da habitação não existe. Não há actividade e quando assim é...".

O presidente da Opway diz ainda que "esta medida é para que não se ponha em risco o funcionamento da empresa a curto e médio prazo". Soares Franco adianta ainda que "não estive presente nas negociações que começaram hoje com os trabalhadores, mas toda a gente percebe que as empresas têm que emagrecer".

Para Soares Franco "esta redução do número de trabalhadores é comum a todas as áreas como sejam a administrativa, comercial, manutenção. É geral a toda a empresa".

A construtora Opway é detida maioritariamente pelo Grupo Espírito Santo e emprega, em Portugal, 600 pessoas.

 

fonte:http://economico.sapo.pt

17
Fev11

Falta de trabalho? Há quem dê e ninguém agarra

adm

Apesar da taxa de desemprego recorde atingida no ano passado, e do trabalho cada vez mais precário, sobretudo para os jovens, a quem já nem o canudo salva, há empresários, sobretudo no sector têxtil, que não conseguem mão-de-obra suficiente. Há mesmo empresas que recusam encomendas por falta de trabalhadores. 

A Comisblack, em Penafiel, não se pode queixar da falta de trabalho. Neste momento, as 50 funcionárias terminam uma encomenda de 12 mil peças para um grande cliente espanhol. 

Por vezes, difícil é arranjar quem queira trabalhar. É que 
frequentemente os candidatos que vêm pelo fundo de desemprego não estão interessados no lugar. 

A falta de mão-de-obra é uma queixa comum entre os empresários do sector têxtil. Os ordenados praticados são baixos, raramente vão além do salário mínimo.

Os empresários argumentam que a crise internacional não permite mais. Mas, por isso mesmo, os desempregados optam por permanecer em casa e receber o subsídio. Sabem que não é para sempre, mas enquanto durar, aproveitam.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

16
Fev11

Trabalho precário está a aumentar

adm

A crise é apontada como a principal responsável para os comportamentos irregulares. Em 2009 foram detectados e regularizados 5.631 casos, mas no espaço dum ano o trabalho precário quase que duplicou para os 10.706 casos. Contas feitas, em apenas um ano, o número de pessoas a trabalhar em situação irregular quase duplicou. A própria ministra do Trabalho expôs estes dados esta quarta-feira, no Parlamento, tendo garantido que o Governo pretende «uma ainda maior eficiência dos serviços públicos de emprego e dos serviços de inspecção, fundamentais para aumentar os níveis de empregabilidade e para reduzir os níveis de precariedade». No ano passado, existiam 11 mil casos destes e em 2011 prevê-se que o número volte a aumentar e que as estatísticas sejam ainda mais expressivas. Esta semana cerca de 150 equipas de todo o país reforçaram inspecções ao trabalho não declarado e irregular. Uma forma de combater e negociar uma situação que tem vindo a ser cada vez mais detectada nos últimos anos. 493 milhões para medidas de incentivo ao emprego Helena André mencionou ainda várias medidas do Governo no incentivo ao emprego e apoio a desempregados, entre as quais 50 mil estágios profissionais para jovens e redução da taxa social única às empresas, e de apoio à criação do próprio emprego, através do microcrédito e de programas de tutoria a microempresas. «As verbas destinadas a estes programas de políticas activas elevam-se a 493 milhões de euros», um investimento «muito superior ao de outros países, incluindo ao nível das medidas efectivas no terreno». PCP contesta «mundo parvo de precariedade» Sobre despedimentos, a ministra defendeu que deve vigorar o modelo actual - a lei impede os despedimentos arbitrários ou por motivos ideológicos e políticos, independentemente da compensação económica -, mas sublinhou que «Portugal não está sozinho na Europa e no Mundo». «As propostas actualmente em debate visam, mantendo por inteiro o princípio constitucional da proibição do despedimento sem justa causa, aproximar o regime indemnizatório daquele que vigora nos nossos parceiros mais directos, mantendo, mesmo após as alterações, um dos regimes mais generosos da União Europeia». João Oliveira, do PCP, considerou que as propostas do Governo de revisão da lei laboral pretendem «embaratecer os despedimentos, reduzir os salários e acentuar a precariedade como regra». Numa referência à canção «Que parva que sou», da banda Deolinda, o comunista acusou os socialistas de imporem «um mundo parvo de precariedade e exploração», atingindo em particular os jovens. Daí que tenham agendado para 4 de Março duas propostas «para eliminar a possibilidade de os jovens trabalhadores, só por o serem, estarem obrigatoriamente sujeitos a vínculos precários». Uma das iniciativas visa a criminalização da utilização ilegal dos recibos verdes, «considerando crime a utilização deste regime de prestação de serviços na contratação para funções que correspondam a necessidades permanentes». O PCP quer ainda «reconverter os recibos verdes em contratos efectivos, sem obrigatoriedade de intervenção judicial e com inversão do ónus da prova», recaindo sobre os patrões «o ónus de demonstrar a legalidade do recibo verde».

fonte:http://www.tvi24.iol.pt

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