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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

30
Ago11

Escolas contratam temporários a 3 euros por hora

adm

Os sindicatos da função pública denunciaram hoje que o trabalho nas escolas e jardins de infância da rede pública é cada vez mais precário, dado o número de concursos abertos nas últimas duas semanas.

Em causa está o preenchimento de 720 lugares para assistente operacional em regime de "trabalho a tempo parcial e a termo resolutivo".

Para a Frente Nacional de Sindicatos da Função Pública (FP) mantém-se com o actual Governo a política de "degradação da qualidade do ensino público", com trabalho precário e mal pago para colmatar necessidades permanentes dos estabelecimentos.

"O Ministério da Educação, tal como no ano passado, volta a abrir concursos para trabalho à hora, a preços que variam entre os três euros e os 3,20 euros", lê-se num documento hoje emitido pela estrutura sindical.

Os sindicatos dizem estar perante "a mais descarada forma de exploração dos trabalhadores" e violação da lei, nomeadamente o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

A federação reafirma a necessidade de assegurar vagas de quadro, face às necessidades permanentes das escolas, e aguarda ser recebida pelo ministério, na sequência da reunião solicitada em Julho à equipa de Nuno Crato.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt

25
Ago11

Portugal é a nova fronteira dos trabalhadores tailandeses

adm

 As mãos que apanham a azeitona, a ameixa, as rosas ou a pêra rocha portuguesas são cada vez mais tailandesas. O número de imigrantes tailandeses residentes em Portugal aumentou exponencialmente nos últimos quatro anos e os empresários agrícolas querem contratar cada vez mais os disciplinados tailandeses. A Confederação dos Agricultores de Portugal garante que eles são “fundamentais” nas colheitas que agora decorrem. A Pública foi conhecer homens e mulheres cujo silêncio enche os campos portugueses.

 

Outros destaques que podem ser lidos na revista Pública, nas bancas com o jornal PÚBLICO de domingo e na edição “online” para assinantes:

– Entrevista: a psicoterapeuta e feminista Susie Orbach, mulher por trás da Dove dedicada à beleza real e cujo trabalho contribuiu para que este Verão duas campanhas de cosmética fossem banidas no Reino Unido, conversa com Joana Gorjão Henriques sobre esse “projecto pessoal” que são os nossos corpos. Orbach, que também tratou a Princesa Diana da sua bulimia, fala-nos da angústia pela perfeição que afecta hoje homens e mulheres de todo o mundo. 

– Mário Lopes foi à bola para conhecer por dentro a rivalidade histórica entre Belenenses e Atlético, dois clubes cuja história se mistura com a do próprio futebol português. No sábado passado, dia 20 de Agosto, os clubes que representam dois bairros, Belém e Alcântara, e de onde saíram glórias como Matateu ou Germano, defrontaram-se novamente no campeonato da segunda divisão – 34 anos depois, novas e velhas histórias de dois clubes lisboetas.

– Afinal, este golfe não é para velhos. Nem só para meninos ricos. Rita Pimenta foi conhecer um campo, com professores e alunos dentro, em que se tenta combater o estigma do desporto de elites que tem o golfe. E onde se pode praticar no green até no Inverno.

fonte:http://www.publico.pt/Media/portugal-e-a-nova-fronteira-dos-trabalhadores-tailandeses_1509223

25
Ago11

Número de trabalhadores portugueses em Espanha em queda

adm

Dados do Ministério do Trabalho e Imigração referem que em Julho estavam em Espanha 48.775 trabalhadores portugueses, menos 685 que em Maio

 

O número de trabalhadores portugueses voltou a cair no mês passado, depois de um ligeiro aumento em Maio, retomando assim a tendência que se vinha a verificar e que começou com o início da crise económica.

Dados do Ministério do Trabalho e Imigração referem que em Julho estavam em Espanha 48.775 trabalhadores portugueses, menos 685 que em Maio, mês em que se registou o último crescimento em vários meses.

Grande parte da mudança deve-se à queda no sector agrário, onde se perderam mais de 550 empregos relativamente a Maio.

A comunidade de trabalhadores portugueses actualmente a realizar descontos em Espanha é bastante mais reduzida do que antes do início da crise económica.

Uma redução que, entre outros indicadores, se materializa no número de portugueses desempregados em Espanha, que se multiplicou por 10 desde o final de 2007, último ano antes da crise económica.

Desde 2007 perderam-se quase 36 mil postos de trabalho para portugueses em Espanha, o que representa uma queda de cerca de 42 por cento do total (eram na altura mais de 84.600).

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

20
Ago11

Jovens são quem mais procura trabalhos temporários no Verão

adm

Diminui o desemprego, sobe a facturação das empresas e aumenta a procura entre os estudantes do ensino secundário e do superior. É uma equação possível para a expressão do trabalho temporário (TT), mas com uma limitação: só podemos falar dela quando falamos dos meses de Verão.

 

Comprovam-na as estatísticas, que dão conta do peso na economia dos empregos de curta duração na hotelaria, restauração e escritórios em Junho, Julho e Agosto, mas deixa de fora uma franja difícil de quantificar sobre os empregos informais que abundam nestes meses e que não se conseguiram desligar da imagem de precariedade laboral.

João começou a trabalhar no Verão aos 16 anos, Catarina tem 18 e não precisou de sair de casa para procurar um emprego que lhe garantisse dinheiro no bolso para as férias. São o espelho dessa realidade que os números oficiais não mostram – fazem parte do chamado trabalho informal –, embora comprovem a tendência sazonal dos contratados jovens no período de férias.

Os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) sobre o emprego temporário são de 2009 e mostram uma subida no volume de contratados de todos os grupos etários no Verão. Esse aumento é mais expressivo na faixa etária entre os 16 e os 24 anos. Do primeiro para o segundo semestre (que apanha a maioria dos meses de Verão – Junho, Julho, Agosto e Setembro) o aumento é de 96 por cento: de cerca de 18 mil para mais de 35 mil. Abrange, por isso, o perímetro de estudantes do ensino secundário e do superior, mas, mais uma vez, contabiliza apenas os empregos associados a empresas de trabalho temporário.

Palavra, uma forma de contrato
Para além dessas, há um número desconhecido de pessoas que ocupam algumas semanas ou meses a trabalhar no Verão no chamado emprego informal, temporário, sem recurso a empresas de recrutamento.
João Redondo, 19 anos, é um desses casos – o prolongamento natural de uma tendência que se pode extrapolar dos números. Começou a trabalhar informalmente durante o ensino secundário a assistir um fotógrafo de casamentos nos meses de Verão – e pontualmente durante o ano. Agora, terminado o primeiro ano de Filosofia, em Coimbra, tinha-se já pré-inscrito na Associação Comercial e Industrial dos Concelhos de Trancoso, de onde é natural, para trabalhar “algumas horas” durante as festas da cidade. Acabou por encontrar uma “oportunidade” – como diz – para trabalhar mais tempo. Está a fazer uma substituição no serviço de recepção e bar numa residencial.
Conseguiu o emprego graças ao facto de conhecer os proprietários e, também por isso, diz, “o único contrato [celebrado] foi a palavra”. Agora, pertence informal e temporariamente ao grupo profissional que o IEFP calcula ser o que mais absorve emprego temporário: os empregados de recepção e caixas, com 21,3 por cento do total. Trabalha quatro horas diárias: da parte da manhã dos dias úteis de Agosto (e alguns de Julho), mais as noites de sextas, sábados e domingos.

No Verão, as empresas de alojamento são, a par da restauração, as que mais estão dependentes do trabalho temporário. Segundo o IEFP, o sector aumenta o recurso ao TT em 163,4 por cento no segundo semestre.

“Há muito trabalho informal, que é muito difícil de contabilizar e que representa mais volume de trabalho do que o emprego formal na questão do trabalho temporário de agência”, calcula Marcelino Pena Costa, que preside à Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE).

Oficialmente, o papel da sazonalidade na queda verificada no desemprego observou-se nos dados do IEFP do ano passado em Junho, Julho e Agosto – meses em que houve uma diminuição dos inscritos nos centros de emprego. E os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) deste ano, revelados esta semana, reflectem já essa tendência sobre o desemprego.

Em 2010, houve menos 1,98 por cento de desempregados de Maio para Agosto (menos 11.097 pessoas), mas Setembro trouxe uma nova vaga de desempregados, para os 555.820.

Este ano, a trajectória parece tirada a papel químico. Segundo o INE, o desemprego continuou a aumentar nos primeiros meses deste ano para um máximo histórico de 12,4 por cento, mas a quebra (para 12,1 por cento) registada no segundo trimestre levará já em conta a influência dos empregos de Verão.

Em Junho, o número de pessoas inscritas nos centros de emprego caiu 2,3 por cento – ou seja – houve menos 11,9 mil pessoas sem trabalho nesse mês.
A APESPE não tem números recentes que comprovem estatisticamente o pico estival da actividade no trabalho temporário ou sequer um aumento dessa tendência. Os únicos disponíveis referem-se a 2007 e dizem respeito ao peso de Julho e Agosto na facturação das empresas de TT: entre 16 a 20 por cento do total anual estava concentrado nestes dois meses. Mas Marcelino Pena Costa desenha uma tendência que diz ser aproximada: “Sobretudo nos últimos cinco anos, a procura de trabalho temporário no Verão tem aumentado e a perspectiva é que haja algum crescimento por causa do investimento português na área do turismo, que ocupa muito os jovens”.

Para Vitalino Canas, provedor da Ética Empresarial e do Trabalho Temporário (figura criada em 2007 no âmbito da APESP), é a maior oferta de “grande flexibilidade” nos horários e dias de trabalho no Verão que explica o facto de a restauração e a hotelaria serem tão “atraentes nestas ocasiões”.

Versão validada pela Adecco. Para esta empresa de trabalho temporário, uma das três maiores a operar em Portugal, a procura nas agências é sentida “um pouco mais” nestes meses. Também Conceição Oliveira, responsável de recursos humanos da empresa, não revela dados específicos que comprovem esta realidade, mas garante, em resposta poremail ao PÚBLICO, que o trabalho sazonal é, para os estudantes, “cada vez mais” uma solução para conseguirem um emprego.

Dinheiro no bolso nas férias
De novo um caso de trabalho informal. Como João Redondo, Catarina Almeida, estudante de Jornalismo na mesma universidade, procurou emprego apenas para ocupar um mês de descanso e poder ter dinheiro no bolso nas férias.
Logo que terminou, em Junho, o primeiro ano do curso, decidiu estar um mês a trabalhar, para depois ficar livre o tempo que lhe restasse até o regresso às aulas.

Não foi preciso sair de casa para procurar trabalho. No seu caso, estando em São Martinho da Gândara, em Oliveira de Azeméis, onde a mãe tem uma pequena empresa de montagem de peças de sapatos, não foi difícil negociar um mês de trabalho em casa. Esta foi a proposta que a própria mãe validou de antemão: em vez de ir bater à porta de uma fábrica da região, ficaria a ajudá-la “com a vantagem de, [assumindo as mesmas funções], não ter de pagar transportes e refeições”, conta a estudante. E assim foi.

Acordou receber dois euros por cada hora de trabalho, “um valor justo” face à média do que, diz, recebem outros trabalhadores temporários em fábricas e empresas familiares para cumprir a mesma tarefa. O trabalho “já não era desconhecido” – o facto de a mãe ter a empresa em casa foi uma vantagem – e conseguiu acompanhar com facilidade as duas funcionárias que trabalham com a mãe. Durante todo o último mês, abdicou das manhãs e tardes livres: começava às 8h, terminava às 19h.

Trabalho temporário e recibos verdes
Mais uma vez, a estatística do IEFP confirma que “os contratos de menor duração tendem a ser mais representativos do segundo semestre, enquanto os de maior duração (6 e mais meses) tendem a terminar no primeiro”. Esta intermitência na segunda metade do ano, que corresponde à maior parte do período estival, é explicada pelo instituto com “as necessidades pontuais das empresas” neste período.

Segundo o IEFP, “os jovens são cedidos em média por 4,5 meses ao passo que os activos com 25 e mais anos já conseguem permanecer no mercado de trabalho por volta de 7,3 meses”. O que estabelece a lei? Não há um limite mínimo de duração para os contratos, mas o máximo está bem definido: um máximo de dois anos, seis ou 12 meses, consoante o termo do contrato celebrado.

“A elevada rotatividade/precariedade que se associa ao público jovem e ao segundo semestre fica visível na duração do trabalho prestado, que diminuiu 
de 5,6 meses para quatro meses”, acentua o IEFP quanto aos dados de 2009. Marcelino Pena Costa não esconde essa realidade, mas refere o contributo para a diminuição sazonal do desemprego e aponta para outro ângulo: “Há uma tentativa de denegrir o trabalho precário. O trabalhador, mantendo as suas capacidades, pode reagir permanentemente e conseguir emprego [permanente]”.

À figura de provedor cabe responder a dúvidas ou produzir recomendações sobre este tipo de trabalho. Vitalino Canas, também deputado do PS, concorda que o trabalho temporário está associado “à ideia de que os trabalhadores contratados estão numa situação muito precária”. “Todos reconhecemos que é melhor ter um vínculo [duradouro], mas há outras em situações mais precárias: os recibos verdes”, contrapõe.

No caso da Adecco, acentua Conceição Oliveira, estão em causa, mais do que empregos de substituição de empregos fixos, reforços de quadros ou colaboradores.

O maior pico anual de procura de trabalho “é variável e depende também muito da situação do país”. Este ano, por exemplo, “tem-se sentido uma maior procura de trabalho desde o início do ano em comparação ao ano passado”. Mas, já do lado das empresas, a procura não é proporcional à dos trabalhadores. No actual quadro de crise económica, diz a responsável, “tem-se notado alguma diminuição” por comparação a anos anteriores.

A nível mundial, o TT movimenta 232 mil milhões de euros em termos de volume de negócios e tem no Japão e nos Estados Unidos – ou seja, na terceira e primeira economias globais – os dois maiores mercados.

O que conta para o currículo?
Se o Verão corresponde à chamada época alta dos trabalhos de Verão, é também uma “altura onde há menos queixas”, diz Vitalino Canas. Uma relação que atribui ao facto de “haver talvez mais oferta de emprego do que noutros meses e das próprias empresas procurarem acautelar integralmente os direitos dos trabalhadores”.

João Redondo e Catarina Almeida não procuraram trabalho por uma questão de valorização do currículo. A estudante não pensa sequer referir esta primeira experiência para entrar no mercado de trabalho, também pelo facto – sublinha – de ser uma área que pouco tem a ver com a do seu curso.

“Muitas vezes é esta experiência que mais tarde lhes permite [aos jovens] ter acesso a vínculos laborais mais estáveis”, diz Vitalino Canas. É isso que espera João Redondo, que acredita que “as empresas podem valorizar as relações formais de trabalho”. Até aqui, diz Marcelino Pena Costa, “quando [os jovens] apresentavam os currículos, omitiam a experiência temporária”. Neste momento, “é bastante claro que para os trabalhadores significa que estiveram preocupados” e valorizam isso nos currículos. 

“É uma boa ferramenta para não estarem inactivos”, acentua, falando de estudantes e desempregados que aproveitam esta sazonalidade.

fonte:http://economia.publico.pt/

17
Ago11

Mais de metade dos desempregados procura trabalho há mais de ano

adm

Apesar da queda na taxa de desemprego no segundo trimestre, o número de desempregados de longa duração continua a aumentar. Mais de metade dos portugueses sem trabalho estão à procura de emprego há mais de um ano. 

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de desempregados de longa duração passou de 365,2 mil para 372,4 mil, o que representa um aumento de 2% em relação aos três primeiros meses do ano. Ou seja, esta categoria já representa 55,2% do total de pessoas sem trabalho (675 mil).

Por outro lado o número de desempregados sem trabalho há menos de 12 meses caiu 6,5%.

Esta diferença de números pode indicar que o desemprego de natureza mais estrutural continua em tendência de subida.

No total, a taxa de desemprego caiu 0,3 pontos percentuais no segundo trimestre deste ano, para os 12,1%. Uma redução justificada pelo início da época de Verão e aumento temporário de empregos ligados à indústria do turismo. 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

12
Ago11

Custos do trabalho em Portugal têm maior queda em mais de três anos

adm

Número de horas efectivamente trabalhadas aumentou mais do que os custos médios do trabalho, o que levou a uma diminuição dos custos do trabalho no segundo trimestre de 2011.

 

Os custos do trabalho em Portugal desceram 0,6% no segundo trimestre de 2011, em termos homólogos. O aumento do número de horas trabalhadas compensou o incremento dos custos médios do trabalho, o que penalizou o índice.

Desde, pelo menos, o primeiro trimestre de 2008, que o índice de Custo do Trabalho corrigido nos dias úteis, excluindo aAdministração Pública, não descia tanto. Em 16 trimestres, só houve quedas homólogas em três deles. E, no período, o maior deslize tinha sido de 0,4%, no terceiro trimestre de 2010, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas. 

A descida de 0,6% do índice do Custo do Trabalho compara com o avanço de 0,8% nos primeiros três meses do ano. 

A justificar a variação negativa está o aumento de 1,7% do número de horas efectivamente trabalhadas, que superou o incremento de 1% dos custos médios do trabalho. 

Em termos de regiões do país, o Centro foi a região em que mais caíram os custos do trabalho, cerca de 4,5%, segundo o INE. Alentejo, Algarve e Madeira também registaram perdas neste índice, ao passo que Lisboa, Norte e os Açores verificaram uma subida nos custos do trabalho.

O índice referido é um "indicador que mede a evolução do custo médio do trabalho por hora efectivamente trabalhada (custo médio horário)", explica a autoridade das estatísticas nacionais. 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h

11
Ago11

Alemães querem acabar com beijos no local de trabalho

adm

É um hábito normal em Portugal, em França, nos outros países do Sul da Europa e até na América Latina, mas na Alemanha não é lá muito apreciado, apesar de estar a crescer a olhos vistos.

O hábito de cumprimentar colegas de trabalho com um beijinho, dois ou até três (como os franceses ou os suíços), é cada vez mais usado na Alemanha, mas parece que muitos alemães se sentem incomodados com isso.

Uma associação alemã que se dedica a preservar as regras da etiqueta e do comportamento em sociedade, a Knigge, quer que o hábito dos beijinhos seja abolido dos locais de trabalho, já que é desconfortável para muitos. 

O presidente desta sociedade, Hans-Michael Klein, disse citado pela BBC que recebeu 50 e-mails «preocupados» de trabalhadores alemães sobre esta matéria, só este ano. E aconselha as pessoas a ficarem-se pelo tradicional aperto de mão quando no local de trabalho.

«As pessoas dizem que este não é um comportamento tipicamente alemão, que vem de lugares como a Itália, a França e a América do Sul, que pertence a um contexto cultural específico e que não gostam disso», afirma. 

«Não podemos proibir, mas temos de proteger as pessoas que não querem ser beijadas. Por isso, sugerimos que, se as pessoas não se importarem, anunciem essa posição através de um papelinho colocado nas suas secretárias».

A sociedade promoveu uma reunião para debater o assunto e decidiu levar a cabo uma sondagem junto de pessoas nas ruas e nos seus seminários. «A maioria das pessoas diz que não gosta deste hábito. Sentem que existe, de alguma maneira, um aspecto erótico, uma forma de contacto físico que pode ser usada pelos homens para se aproximarem das mulheres».

Segundo o presidente, existe na Europa «uma zona de distância social» de 60 cm que deve ser respeitada.

O nome desta sociedade, sediada num castelo a 80 km de Dortmund, no Oeste da Alemanha, Knigge, significa «comportamento próprio/apropriado». Antes desta matéria, a sociedade dedicou-se a dar indicações aos alemães sobre a forma correcta de terminar uma relação através de mensagens escritas e como lidar com um nariz a pingar, quando em público.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

10
Ago11

Portugueses, os mais satisfeitos com ambiente de trabalho

adm

Portugal é o único país da Europa do Sul com um índice de motivação positivo no trabalho, segundo um estudo da consultora de gestão Hay Group, que avalia o impacto do estilo de liderança no ambiente de trabalho.

Segundo a pesquisa, divulgada esta quarta-feira, as empresas sediadas nos países da Europa do Norte são bastante mais «quentes» para os colaboradores do que os países da Europa do Sul, que revelam um estilo de liderança mais «frios. Portugal, no entanto, é uma excepção.

Cerca de metade (47%) dos trabalhadores Portugueses que participaram no estudo dizem ter um ambiente de trabalho positivo, motivante e de elevada performance. Apenas os países nórdicos como, a Escandinávia (52%), Alemanha, Áustria, Suíça (49%) e a Europa de Leste (55%) revelam estar mais motivados.

Espanha, Itália e França são os países que apresentam resultados mais desanimadores. Mais de dois terços (68%) de gestores italianos estão a fomentar um clima organizacional desmotivador para os seus colaboradores – taxa mais elevada da Europa. Espanhóis e franceses aparecem em segundo lugar em ex aequo com cerca de 64% dos colaboradores a afirmar que os seus superiores não conseguem criar um clima positivo de trabalho.

Apesar do balanço positivo que Portugal apresenta, existe ainda uma percentagem significativa de colaboradores desmotivados (39%), mas ainda assim bastante afastada dos seus países vizinhos.

Sobre estes resultados, Felipa Oliveira Serrão, directora do Hay Group em Portugal afirma que «a evolução da melhoria do ambiente de trabalho e consequente aumento de produtividade dos colaboradores é consistente com a crescente sensibilidade e investimento que as empresas de referência nacionais têm feito no desenvolvimento de liderança e gestão de talento».

Os estilos de liderança influenciam em cerca de 70% o ambiente de trabalho e o que este estudo demonstra é que, quanto mais rico o leque de estilos que um líder adopta, maior a probabilidade de criar um clima de elevado desempenho.

De acordo com Felipa Oliveira Serrão «não existem estilos de liderança bons ou maus, existem sim estilos mais ou menos eficazes. A eficácia de um estilo depende da situação, do desafio inerente e dos recursos disponíveis – financeiros, tecnológicos, humanos».

Dos 27 países que participaram no estudo, Portugal apresenta a percentagem mais elevada (62%) de respostas que apontam para lideranças mais afiliativa (que fomenta a harmonia entre equipas), e é o segundo país com a percentagem mais elevada (53%) de lideranças «coaching» (foco no crescimento profissional dos colaboradores).

No entanto existe uma percentagem bastante significativa de lideranças coercivas (69%) o que pode justificar o clima de desmotivação manifestado por 39% dos trabalhadores portugueses que participaram neste estudo.

O estilo coercivo foca-se em atingir objectivos de curto prazo e revela-se bastante eficaz em tempo de crise – quando se exige um volte-face.

Participaram neste estudo cerca de 70.000 colaboradores, mais de 14.000 gestores/chefias, de 27 países.

Para resumir as conclusões do estudo, fazendo um paralelismo entre o clima organizacional e o clima atmosférico, o Hay Group criou um site interactivo que poderá ser consultado em www.haygroup.com/ww/europeanclimatemap. 

fonte:http://diariodigital.sapo.pt/

05
Ago11

Governo tem 450 mil pessoas prontas para trabalhar nas IPSS

adm

O Governo tem uma reserva de mão-de-obra barata de 450 mil pessoas para pôr a trabalhar nas instituições de solidariedade e nas misericórdias, no âmbito do Programa de Emergência Social.

O plano, hoje apresentado pelo ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, está a contar com a colaboração dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), dos jovens à procura do primeiro emprego e dos desempregados com mais de 55 anos para o esforço do sector social em combater a pobreza.

O número de pessoas com RSI processado ronda os 320 mil, há mais de 40 mil jovens à procura do primeiro emprego e quase 100 mil desempregados com mais de 55 anos. Dá um total de 460 mil indivíduos, os que poderão ser chamados pelo Governo a colaborar com as instituições de apoio social, mediante o pagamento de salários relativamente reduzidos.

"Vamos incentivar a prestação de trabalho socialmente necessário para os beneficiários de algumas prestações sociais, como o Rendimento Social de Inserção, para que possam prestar uma actividade socialmente útil em entidades públicas ou do sector social, garantindo assim a manutenção de hábitos de trabalho, o que terá um efeito multiplicador ao nível das instituições", disse o ministro na apresentação do PES, na Amadora.

Mas o Governo planeia ir mais além nesse recrutamento. O Executivo vai "apoiar, ao nível da administração central e local, os projectos de economia solidária apresentados por IPSS e misericórdias, a saber, aqueles que envolvam a
participação de cidadãos em risco de exclusão social tais como desempregados de longa duração, jovens à procura do primeiro emprego ou beneficiários do RSI em idade activa", diz o programa para a legislatura. 

O chamado "subsector solidário", onde estão as misericórdias e IPSS, é responsável por cerca de 180 mil postos de trabalho.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

03
Ago11

Cerca de 20 mil professores podem ficar sem trabalho, adverte FENPROF

adm
Sindicalista António Avelãs acusa Governo de ter uma "política para quem o desemprego parece ser uma situação normal".

São cerca de 20 mil os professores contratados que não vão ter trabalho no próximo ano lectivo. A estimativa é avançada pela Federação Nacional de Professores (FENPROF).

António Avelãs, da FENPROF, afirma, em declarações à Renascença, que as recentes medidas para o sector da educação vão provocar desemprego massivo.

“Que raio de política é esta? É uma política para quem o desemprego parece ser uma situação normal. As medidas tomadas apontam para qualquer coisa como entre 17 a 20 mil professores contratados que estiveram ao serviço este ano e que não vão ter colocação no próximo ano”, acusa António Avelãs.

A FENPROF diz ser possível a colocação de muitos professores em algumas das escolas de zonas próximas das grandes cidades.

“Ao mesmo tempo que isto acontece, também é verdade que há, sobretudo, nas zonas próximas das grandes cidades escolas com turmas enormes e sobrelotadas. Talvez aí fosse possível encontrar algum lugar para os professores contratados”, afirma António Avelãs. 

Por sua vez, Lucinda Dâmaso, vice-secretária geral da Federação Nacional da Educação (FNE), garante que não há professores a mais em Portugal.

O ministro da Educação, Nuno Crato, revelou hoje que muitos professores não vão ter colocação e que muitos outros vão ficar com “horário zero” no próximo ano lectivo.

“Bastantes professores” não vão ser contratados, disse Nuno Crato, no Parlamento, onde foi ouvido na comissão parlamentar de educação, ciência e cultura. O ministro não deu números concretos, mas admitiu que serão “bastantes professores não contratados e é muito possível que haja bastantes professores com horário zero”.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

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