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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

30
Set11

Mais horas de trabalho ou menos férias já em 2012

adm

Medida-bandeira de Passos Coelho pode morrer às mãos dos próprios sociais-democratas. FMI abre a porta a alternativas

A medida foi sempre apresentada por Passos Coelho como a solução para melhorar a competitividade das empresas e criar emprego, mas agora são cada vez mais as vozes sociais-democratas a defender que o executivo deve pensar em alternativas à redução da taxa social única (TSU). Quais? Em cima da mesa estão propostas de aumento do horário de trabalho ou redução do número de dias de férias.
A medida emblemática do primeiro-ministro pode assim morrer às mãos do próprio partido. O primeiro a insurgir-se foi Marques Mendes, que defendeu um aumento de meia hora de trabalho por dia – uma proposta que não é descartada pelo vice-presidente da bancada do PSD, Miguel Frasquilho. O deputado acredita que é uma solução a “ponderar” e acrescenta a redução das férias anuais. “São medidas que servem para um aumento da produção”, justifica ao i.
Os dois sociais-democratas defendem, no entanto, que, se avançarem, estas devem ser medidas “temporárias” e negociadas em concertação social. “Seria uma boa oportunidade para os sindicatos reivindicarem algumas vantagens em termos de segurança social, como a melhoria do sistema de pensões”, diz ao i Marques Mendes. Também o empresário Francisco Van Zeller acredita neste caminho. A redução das férias “é uma questão disciplinar. Os três dias a mais eram por uma questão de mérito, mas generalizou-se”, diz ao i.
A redução da TSU foi uma aposta de Passos Coelho ainda durante o anterior governo, e dos assuntos mais debatidos em campanha. Politicamente, o incumprimento da medida podia trazer algum incómodo a Passos, acredita o ex-líder do PSD, Marques Mendes, que justifica: “Também não aumentar impostos foi uma bandeira. Não devemos fazer as coisas apenas porque tivemos esse compromisso. Se chegarmos à conclusão de que vai dar no mau sentido, teimar num mau caminho não é sinal nem de inteligência nem de bom senso”. Opinião partilhada por Frasquilho, que avança o argumentário caso o governo decida voltar atrás: “Nunca fui entusiasta da medida. De todas as maneiras, o governo encontrou uma execução orçamental muito diferente. A realidade alterou-se.”
O cenário começa a preparar-se para que esta bandeira de Passos não passe da teoria. Ontem, em entrevista ao “Negócios” e ao “Económico”, o chefe da missão do FMI para Portugal, Poul Thomsen, suavizou o discurso e está aberto a que o governo encontre medidas compensatórias. Thomsen admitiu uma troca da redução da taxa social única por “medidas que melhorem o crescimento”, disse. De acordo com o dirigente do FMI, a decisão está adiada para Novembro, quando a troika voltar a Portugal para avaliar o estado das contas, o que pode inviabilizar a sua introdução no Orçamento do Estado para 2012.
A pressão portuguesa durante as negociações pode dar por vencida a posição de alguns membros do FMI, como o português António Borges. O director do FMI para a Europa voltou a defender, num artigo na revista “Exame”, que “seria uma pena que um dos mais eficazes instrumentos de reorientação de recursos na economia ficasse excluído”.

Jornal I, 2011-09-30

30
Set11

Trabalhadores podem ficar a prazo durante quatro anos e meio

adm

O Governo quer alargar por mais 18 meses a duração dos contratos a prazo. A proposta, ontem entregue aos parceiros sociais, vai fazer com que, no limite, algumas pessoas fiquem com este tipo de vínculo precário por quatro anos e meio. A crise económica e a difícil situação das empresas foram invocadas para justificar a medida. Os sindicatos criticam a promoção da precariedade laboral.

Os contratos a termo certo que terminem até 31 de Dezembro de 2012 sem possibilidade de renovação – porque excediam os limites máximos permitidos por lei – vão poder ser prolongados por um máximo de 18 meses. Serão aplicadas condições iguais a contratos  temporários.

Mas no documento que será agora apreciado em Concertação Social admite-se apenas a possibilidade de duas renovações extraordinárias, o que fará com que nem todos possam “esgotar” o ano e meio adicional. Para outros que estejam a atingir o seu tempo limite como contratados a prazo (três anos), esta prorrogação irá traduzir-se num total de quatro anos e meio de trabalho a termo certo.

Pedro Passos Coelho já tinha referido publicamente que iria mexer nos prazos máximos dos contratos a termo (certo e incerto) ainda antes da apresentação da proposta do Orçamento do Estado de 2012. Para o Governo, esta mudança, excepcional e temporária, revela-se “necessária e adequada à situação de muitos trabalhadores” ao permitir a manutenção dos respectivos postos de trabalho por mais algum tempo.

O jurista e especialista em legislação laboral  Fausto Leite acredita que a medida irá fomentar a precariedade, mas em declarações ao DN/Dinheiro Vivo salientou que, numa situação difícil como a actual, os contratados a prazo são dos primeiros a cair no desemprego. Este prolongamento poderá manter em funções pessoas que de outra forma ficariam sem prego.

João Vieira Lopes, coordenador da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera que a proposta do Governo é uma medida “menos má”, tendo em conta a “incerteza económica e as dificuldades financeiras das empresas portuguesas”. “É um prolongamento do período de precariedade, mas é mais importante haver emprego precário do que não haver emprego”, defende.

Entre os sindicatos, teme-se que esta alteração dê lugar a muitas situações de abusos. “A proposta que o Governo apresentou hoje poderá evitar muitos despedimentos mas também pode levar a muitos abusos das empresas”, afirmou ontem João Proença em conferência de imprensa, citado pela Lusa.

Opinião semelhante tem António Casimiro, professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. “Isto significa uma flexibilização e precarização das relações laborais, que parte do princípio que o Direito do_Trabalho tem de ser amigo da competitividade das empresas”, argumentou. “Além disso, não está provado que a precariedade tenha um impacto positivo no emprego.”

Governo deixa de referir produtividade
Num outro documento enviado aos parceiros sociais, o Governo reviu as alterações que tinha proposto em relação ao despedimento por justa causa. Numa linguagem muito menos agressiva e sem mencionar uma única vez “justa causa”, “produtividade” ou “qualidade da prestação do trabalhador”.

No entanto, segundo os especialistas contactados pelo DN/Dinheiro Vivo, pode tratar-se de uma mera alteração semântica, visto que, noutro ponto, o documento continua a referir a “prestação” do trabalhador.

No caso de redução do período normal de trabalho ou suspensão do contrato “por motivos de crise empresarial”, o Governo é mais concreto: o empregador pode decidir cinco dias depois de comunicar a decisão; o regime pode ser estendido por seis meses, desde que os trabalhadores sejam avisados; e a empresa pode rescindir contratos um ou dois meses depois da aplicação deste regime, em vez dos seis meses anteriores.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

28
Set11

Legislação laboral: Passos inspirou-se na Autoeuropa

adm

As propostas apresentadas pelo Governo em matéria de legislação laboral foram inspiradas no modelo da Autoeuropa, afirmou esta quarta-feira no Parlamento o primeiro-ministro.

Durante o debate quinzenal, Pedro Passos Coelho respondeu assim às críticas apontadas pelo PCP, que acusa o Governo de liberalizar o despedimento com a alteração ao conceito de despedimento por inadaptação. «Os patrões serão juízes em causa própria. Vão poder definir objectivos para depois dizer não cumpriste, vais para a rua», disse Jerónimo de Sousa.

«O Governo está a tentar liquidar um direito fundamental dos sindicatos, que é o da negociação. Eu ainda sou do tempo do fascismo em que se negociava a contratação», disse, deixando um aviso ao executivo: «Governos do seu partido com maioria absoluta, quando confrontaram os trabalhadores perderam. Essa vai ser a causa da sua queda».

Na resposta, Passos Coelho citou os elevados dados do desemprego em Portugal como prova de que «o modelo tem de ser corrigido». As propostas apresentadas pelo Governo, sublinha, estão enquadradas pelo memorando de entendimento com a troika, «dando operacionalidade a disposições que a lei já contempla».

«As nossas propostas inspiraram-se nos melhores exemplos em que nos podemos basear. Foram obtidas a partir do modelo da Autoeuropa. Não é um qualquer modelo papão», concluiu.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

28
Set11

Trabalho: Empresas públicas têm níveis de absentismo seis vezes acima do setor privado

adm

O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, disse hoje que o Estado "não pode viver com níveis de absentismo nas empresas públicas 5 a 6 vezes superior ao setor privado".

"Não podemos viver com níveis de absentismo nas empresas públicas cinco a seis vezes superiores ao setor privado", disse o governante, acrescentando que também não é possível "viver com acordos de empresa desajustados da realidade".

O secretário de Estado falava numa conferência de apresentação do Anuário do Setor Empresarial do Estado 2010, patrocinada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e pelo Tribunal de Contas, e esta manhã apresentado na Universidade Católica.

fonte:Lusa

27
Set11

460 mil procuram trabalho há mais de seis meses

adm

O número de desempregados há mais de seis meses totalizava os 460,1 mil no final de Junho, segundo as estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), a que a Lusa teve acesso.

O ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira anunciou que o Governo vai lançar em breve um programa de 100 milhões de euros dirigido aos trabalhadores desempregados há mais de seis meses, o que considerou ser «o primeiro passo para diminuir o desemprego».

O programa vai permitir a 35 mil desempregados receber formação nas empresas, adiantou o ministro, remetendo para mais tarde pormenores sobre o assunto. 

Mais homens nas estatísticas

Por duração do período de desemprego, na faixa entre os sete e os 11 meses, o número de indivíduos sem trabalho ascendia a 87,8 mil, dos quais 43,7 mil eram homens.

Já no período entre 12 a 24 meses, o número de desempregados ascendia a 147,4 mil, com os homens a representarem mais de metade (80,4 mil indivíduos) deste universo.

Com 25 ou mais meses à procura de emprego, o número de indivíduos atingia os 224,9 mil, sendo que 117,1 mil eram mulheres.

Já no caso dos desempregados de curta duração - que estão há procura de emprego entre um a seis meses -, os dados do INE apontavam para um universo de 190,7 mil no segundo trimestre, dos quais 105,3 mil homens e 85,4 mil mulheres.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

27
Set11

CGTP diz que Fundo de Compensação do Trabalho visa "eliminar indemnizações por despedimento"

adm

A CGTP reafirmou hoje a sua oposição à proposta governamental de criação de um Fundo de Compensação do Trabalho considerando que este "é uma peça conducente à eliminação das indemnizações por despedimento".

Num parecer sobre esta matéria, que será alvo de discussão na quinta-feira na reunião dos grupos de trabalho criado no âmbito da Concertação Social, a CGTP refere "que qualquer medida que vise a desvalorização e, no limite, a eliminação das indemnizações e compensações por despedimento determina também um enfraquecimento do princípio da estabilidade no emprego".

Por outro lado, segundo a CGTP, o Fundo de Compensação do Trabalho "é apenas uma forma de injetar fundos no mercado de capitais".

fonte:lusa

24
Set11

Trabalho: Profissionais de marketing, vendas, banca e finanças com os salários mais altos em Portugal

adm

Os setores de marketing, vendas, banca e finanças são dos que melhor pagam atualmente em Portugal, com salários que podem ir até aos 130 mil euros por ano, num momento em que as empresas privilegiam as áreas comerciais.

Esta é uma das conclusões dos Estudos de Remuneração para 2011 da consultora especializada em seleção e recrutamento Michael Page Portugal, segundo o qual as tendências de remuneração refletem a conjuntura difícil que se vive atualmente no país.

Apesar disso, o diretor-geral da Michael Page Portugal, Álvaro Fernandez, sublinhou que continuam a existir determinados setores de atividade, profissões e funções que "não só resistem incólumes à crise como inclusivamente crescem e evoluem, tendência que se reflete também muitas vezes nos níveis salariais" praticados.

É o que se passa com as tecnologias de informação, setor que, à semelhança dos últimos anos, continua a ser dos mais estáveis e um dos únicos a criar emprego, com as novas tecnologias, redes sociais e as plataformas digitais a assumir maior importância.

O estudo frisa, contudo, que este crescimento não significa uma média de salários particularmente elevada, rondando a média de salário de um técnico de sistemas 13.500 euros por ano. Ainda assim, um director de desenvolvimento pode ganhar 98.500 euros.

Já o marketing e finanças são os melhores pagadores, sendo os diretores financeiros os que melhor recebem podendo ultrapassar os 110 mil euros anuais sobretudo se tiverem mais de dez anos de experiência e trabalharem numa empresa cujo volume de negócios exceda os três mil milhões de euros. Também os responsáveis por tesouraria podem aspirar a receber mais de 120 mil euros.

"O negócio das empresas está cada vez mais orientado para os resultados a curto e médio prazo. Essa preocupação estratégica é demonstrada pelas remunerações e benefícios atribuídos a cargos de topo nas áreas do marketing, comercial e vendas", refere o documento.

O salário de um diretor de marketing pode chegar aos 120 mil euros anuais, o diretor comercial aos 130 mil euros e o diretor de vendas aos 110 mil euros, adianta o estudo, lembrando que "existem incentivos acrescidos para profissionais que consigam dinamizar de forma agressiva o negócio das empresas".

A atual situação económico-financeira de Portugal e o cenário de instabilidade do negócio justificam também o aumento dos contratos a termo e a importância da disponibilidade para a mudança.

As empresas "não só estão mais orientadas para os resultados" como são cada vez "mais criteriosas e exigentes no recrutamento", sendo os estudos superiores ou pós-graduações e mestrados nas áreas de engenharia, e sobretudo gestão, cada vez mais requisitados.

Já os setores mais procurados são os do consumo, retalho, telecomunicações, tecnologia e serviços financeiros, apesar de na maioria dos casos as funções com salários mais elevados não corresponderem a estes setores.

O estudo da Michael Page analisou informação de 11 setores de atividade com base na dimensão da empresa e no nível de responsabilidade do cargo. 

fonte:Lusa

23
Set11

Despedimentos colectivos sobem 48% até Agosto

adm

O número de processos de despedimento colectivo aumentou 26,6% até Agosto. Mas o número de trabalhadores que as empresas querem dispensar está este ano abaixo de 2010. Mais do que ver nestes dados algum sinal positivo, quem analisa o fenómeno do mercado de trabalho, sublinha há mais empresas de menor dimensão a fazer este tipo de despedimentos.

Os dados de Janeiro a Agosto sobre o despedimento colectivo em Portugal mostram que o número de pessoas por empresa a dispensar por esta via está a reduzir-se face a 2010. Há um ano, a Direcção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho registou a entrada de 346 processos que visavam despedir 4378 trabalhadores.

Tendo em conta o número de empregados total das empresas em causa, conclui-se que o objectivo era despedir 25% dos trabalhadores. Este ano, o cruzamento dos vários dados (438 processos visando 4292 pessoas num universo global de 19592) baixa para 21% a "quota" de empregos extintos por aquela  via.

Para Luís Bento, especialista em questões laborais, esta aparente contradição não indicia nenhuma folga, nem é uma luz ao fundo do túnel no panorama da evolução do desemprego. Explica-se, refere, de outras formas. Por um lado, porque são empresas de menor dimensão a fazer despedimentos colectivo, por outro, porque o despedimento colectivo "muitas vezes é uma forma de a empresa se salvaguardar de credores".

A evolução dos processos iniciados (e portanto que ainda decorrem) não tem paralelo nos que já foram concluídos. Nestes, os números mostram os trabalhadores que ficaram se emprego através de despedimentos colectivos subiram este ano 48% em termos homólogos.

Traduzindo em dados: entre Janeiro e Agosto a DGERT contou 3171 pessoas que foram despedidas colectivamente, enquanto no mesmo período de 2010 foram 2130.

Recuando até 2006, verifica-se contudo que o "pico" dos despedimentos colectivos aconteceu em 2009, ano em que perderam o emprego 5522 trabalhadores. De então para cá, a média tem rondado os 3200 casos por ano.

Ainda assim Luís Bento assinala que os casos de despedimento colectivo são uma "minoria" no valor total do desemprego. E porque é que isto acontece? "Porque o despedimento colectivo é burocrático, moroso e tem muitas regras que impedem as empresas de dispensar por esta via os trabalhadores que realmente queriam despedir".

Este surge assim, "como a terceira alternativa", depois de esgotada a via das rescisões amigáveis e a não renovação dos contratos.

Um processo de redução de trabalhadores só pode ser considerado um despedimento colectivo  quando abranja pelo menos dois ou cinco trabalhadores, consoante se trate de uma micro, pequeno, média ou grande empresa. A decisão para o despedimento colectivo tem de ser fundamentada no encerramento de uma ou várias secções ou redução do pessoal por motivos de mercado (redução da procura), mudança de actividade ou alteração de processos de fabrico.

A intenção tem de ser comunicada por escrito aos trabalhadores e estes têm direito a uma indemnização correspondente a um mês de retribuição por cada ano de antiguidade.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

21
Set11

Distribuição aumenta vendas em 6% e cria 5 mil postos de trabalho

adm

Num ano em que a facturação aumentou 6%, as empresas de distribuição em Portugal criaram 5,1 mil novos postos de trabalho.

Apesar do actual contexto económico a nível mundial e também em Portugal, foram 5.195 os postos de trabalho criados ao longo de 2010 pelas empresas pertencentes à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que, em termos de volume de negócio representam 9,1% do PIB português.

No total estas 109 empresas empregavam 93.068 colaboradores, 70% dos quais com contrato efectivo, segundo um comunicado da empresa. A APED salienta ainda que nos últimos cinco anos foram criados 38.331 novos empregos, o que representa um aumento de 42%.

Em termos de insígnias, o Pingo Doce, da Jerónimo Martins, foi a empresa que criou mais postos de trabalho no ano de 2010 (2.723), sendo também a empresa do universo APED com maior número de colaboradores (24.152).

Grupo Sonae é campeão das vendas

No ano passado o volume de negócio destas empresas cresceu 6%, atingindo os 15.708 milhões de euros. Desse montante, 71% corresponde à área alimentar, 10% à electrónica de consumo, 7% ao mobiliário, 5% ao têxtil e 3% ao desporto.

Quanto ao "ranking" por empresa, a APED adianta que a Sonae reforçou a liderança, com vendas consolidadas de 5,2 mil milhões de euros, seguindo-se o Pingo Doce, com 3,4 mil milhões de euros.

Na análise por segmentos de negócios, a liderança também pertence à Sonae. O Continente obteve receitas de 3,5 mil milhões de euros e um crescimento de 5% face a 2009, enquanto no não-alimentar a Worten conseguiu receitas de 765 milhões de euros e um crescimento homólogo de 9%.

A APED assinala ainda que embora ocupe apenas o nono posto em termos de volume de vendas, a Leroy Merlin destaca-se por liderar a tabela das empresas com a maior taxa de crescimento homólogo, mais 38%, seguida pela Punto Roma (33%), Feu Vert (30%), LG Coutinho (29%) e Decathlon (22%).

No final do ano as empresas associadas da APED detinham 2.733 lojas, o que correspondia a 2,8 milhões de metros quadrados de área de venda.

fonte:http://economico.sapo.pt/

18
Set11

Dicas para ir trabalhar para o estrangeiro

adm

Alemanha e Brasil vão recrutar mais portugueses. Conheça as melhores dicas sobre como e para onde ir trabalhar lá fora.

Os países onde apostar no futuro são "claramente o Brasil e a Alemanha", defende José Bancaleiro, managing partner da Stanton Chase. Para ir trabalhar nesses países, há que preparar-se bem em Portugal.

O primeiro passo é "decidir para que regiões se quer e não quer ir trabalhar." Com o destino definido, é tempo de "fazer um plano de ataque aos mercados desejados que passa essencialmente por dois grandes itinerários: colocar o CV e trabalhar permanentemente os grandes sites internacionais de recrutamento ou as grandes empresas internacionais de ‘head hunting'; e verificar a rede de contactos que podem ajudar nessa geografia e pouco a pouco ir fazendo esse ‘network' crescer".

As boas competências técnicas, a humildade, a dedicação, a facilidade nas línguas e o bom relacionamento intercultural" são as qualidades dos portugueses mais apreciadas.

Os mercados internacionais procuram "todo o tipo de cargos em todos os tipos de sectores (da indústria aos serviços), mas essencialmente pessoas que reúnam competências em área de especialização que existe escassez nesses mercados". explica José Bancaleiro. "Neste tipo de recrutamento o conhecimento de línguas e boas competências ao nível da interculturalidade são um ‘plus' muito importante", acrescenta.

A melhor forma de procurar emprego depende do cargo que se busca. "Profissionais de funções técnicas de nível intermédio (Ex: desenvolvimento de software) habitualmente são recrutados através dos grandes sites internacionais de recrutamento ou de empresas internacionais", diz Bancaleiro. Já os "profissionais com carreira consolidada, com experiências especializadas em determinados sectores e com experiência de gestão e de liderança de equipas são habitualmente recrutados por empresas de ‘executive search'", aponta.

O ‘managing partner' da Stanton Chase, empresa de ‘head hunting' de quadros, diz que "felizmente existem muitos países que não estão em crise e, ainda por cima, esses países acreditam verdadeiramente que as pessoas são decisivas no sucesso de qualquer projecto, pelo que estão muito interessados em receber os melhores portugueses".

Esses países têm sido "Angola (profissionais de todos os níveis), Moçambique (profissionais de todos os níveis), Brasil (essencialmente técnicos e quadros especializados) e Alemanha (essencialmente técnicos)". Há ainda "a Espanha, que foi o maior recrutador no passado, [mas que] está neste momento "muito parada", avisa José Bancaleiro.

Alemanha
Os cidadãos da União Europeia não precisam de licença de trabalho para trabalhar na Alemanha, excepção feita à Bulgária e Roménia. A economia alemã está já a sair da crise, em relativa boa saúde, com um crescimento de 3,6% do PIB registado em 2010. A procura de emprego pode também ser feita através do site da embaixada da Alemanha em Lisboa.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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