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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

30
Ago12

Três empresas prometem criar 230 postos de trabalho

adm

Novos projetos de investimento de 100 milhões de euros receberão 30 milhões de apoio do Estado

Em altura de crise, três empresas propõem-se investir 100 milhões de euros e criar 230 postos de trabalho. 

Novos projetos de investimento, que irão receber 30 milhões de apoio do Estado, e que promete novos postos do trabalho: é o caso da Douro Azul, conhecida pelos cruzeiros no Rio Douro, quer expandir a atividade e foi um das empresas que assinou com o Estado um projeto no âmbito do sistema de incentivos de inovação; um investimento que ronda os 40 milhões de euros e que vai gerar 166 postos de trabalho diretos, para além de dinamizar a indústria naval e turística da região.

Outra das empresas é a Santos Barosa, empresa centenária que produz vidros para embalagem, e promete a manutenção dos atuais 550 postos de trabalho.

Por fim, a Royal Óbidos pretende construir no concelho um hotel de luxo com campo de golfe e SPA, um investimento de 32 milhões de euros virado para o turimo de luxo.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

28
Ago12

Construção: setor perde 90 postos de trabalho por hora

adm

O desemprego na construção atingiu um máximo histórico em 2012 e o setor perde atualmente 90 postos de trabalho por hora, estimou esta terça-feira a FEPICOP (Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas).

Na sua análise de conjuntura relativa ao mês de agosto, a FEPICOP revela que a variação negativa da carteira de encomendas, as perspetivas de evolução de emprego e a confiança dos empresários do setor voltaram a agravar-se.

O desemprego no setor da construção atingiu níveis recorde em 2012, com um aumento de 29,5 por cento no primeiro semestre face ao ano anterior e cerca de 94.600 desempregados inscritos nos centros de emprego, em termos médios mensais.

«Este forte acréscimo no número de desempregados que, no segundo trimestre, atingiu uma variação homóloga de 33,1 por cento, foi naturalmente acompanhado pela quebra do emprego no setor. Segundo o inquérito ao emprego do INE, durante os primeiros três meses do ano, o número de empregados do setor da construção rondou os 387.700, menos 13,3 por cento do que um ano antes», adianta o documento, citado pela Lusa.

Na última década, o peso do emprego nesta atividade no total do país caiu de 12 para 8,3 por cento.

As falências de empresas evidenciam as dificuldades do setor: entre 1 de janeiro e 25 de julho desapareceram 868 construtoras (mais 60 por cento do que no período homólogo).

Nos primeiros seis meses de 2012, a produção da construção foi negativa em todos os segmentos de atividade devido à forte quebra da procura.

Foram licenciados 5.375 novos fogos ao longo dos primeiros cinco meses do ano (-31,4 por cento face ao mesmo período de 2011).

A procura tem sido condicionada pelas restrições à concessão de novos créditos à habitação. Entre janeiro e maio, o montante total dos novos créditos atingiu 802 milhões de euros, o que traduz uma quebra homóloga de 71 por cento.

Também nas obras públicas, o investimento sofreu um decréscimo acentuado, com o montante das obras a concurso até julho a somar apenas 847 milhões de euros, menos 56 por cento do que no mesmo período de 2011.

O indicador de confiança dos empresários do setor evidenciam a tendência negativa, apresentando uma queda homóloga acumulada de 15,4 por cento no primeiro semestre de 2012.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

22
Ago12

Custos de trabalho ainda acima da Europa

adm

Custos unitários do trabalho deveriam cair 10% para igualar média europeia

Os custos de trabalho em Portugal têm vindo a baixar, mas terão de cair mais, de forma a aproximarem-se da média europeia.

O Banco de Portugal revela, no seu Boletim Estatístico, que oscustos unitários do trabalho em Portugal estão ainda muito acima daquilo que é praticado em termos europeus. Terão de baixar cerca de 10% para igualarem a média e melhorar, dessa forma, a competitividade.

Por outras palavras, o que custa a produzir numa hora em Portugal, o que é gasto pelas empresas com o fator trabalho, está 10% acima daquilo que devia.

Os custos unitários do trabalho, que correspondem ao rácio entre as remunerações por trabalhador e a produtividade, englobam não só as remunerações diretas (isto é, os salários base), mas também os gastos com os benefícios dos trabalhadores e demais encargos suportados pelo empregador, como prémios e subsídios, pagamentos por trabalho extraordinário, indemnizações por despedimento, contribuições para a Segurança Social ou planos de saúde, por exemplo. 

Assim, embora a instituição liderada por Carlos Costa mostre, num gráfico, que os custos unitários do trabalho precisariam de descer 10% para acompanhar a Europa, não revela qual a percentagem exata que deveria caber aos ordenados. 

Segundo os últimos dados do INE, o índice dos custos do trabalho em Portugal, excluindo a Administração Pública,aumentou 5% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o período entre abril e junho do ano passado.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

22
Ago12

Desemprego: 300 mil beneficiam de subsídios e formação

adm

O número de beneficiários abrangidos pelas diversas medidas de emprego, formação e reabilitação profissional ultrapassou os 300 mil em julho deste ano, um acréscimo de 13,5% face ao mês homólogo, de acordo com dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) citados pela Lusa.

Assim, no mês de julho beneficiaram de programas de emprego 67.002 indivíduos, mais 5.361 beneficiários face ao mês de junho (61.641). Face ao mês homólogo de 2011, registou-se um aumento de 8,7%.

No âmbito da formação profissional, foram 221.888 os beneficiários contabilizados pelo IEFP em julho, um aumento de 30.085 indivíduos face a junho último. Em termos homólogos, a subida foi de 15,7%.

Relativamente ao eixo da reabilitação profissional, o IEFP contabilizou 11.357 beneficiários em julho, mais 336 indivíduos face ao mês de junho. Comparando com julho de 2011, o aumento foi na ordem dos 3,3%.

Analisando os dados por unidade orgânica, verifica-se que o número de pessoas abrangidas aumentou em todas as delegações regionais, com o Algarve em destaque, tendo registado uma subida de 17,4% em julho de 2012, face ao mês homólogo de 2011.

Também os centros de gestão participada apresentaram, no mês passado, um acréscimo de 13,1% face a julho de 2011.

Segundo os dados divulgados pelo IEFP no final da passada semana, o número de inscritos nos centros de emprego aumentou 25% em julho em termos homólogos e agravou-se 1,5% face ao mês anterior, para 655.342 desempregados. 

No final de julho, encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 131.224 indivíduos do que um ano antes. Face a junho deste ano, o número de desempregados aumentou em 9.387 pessoas.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

21
Ago12

Vistos de trabalho para portugueses no Brasil aumentaram 63%

adm

O Governo brasileiro concedeu no primeiro semestre deste ano 833 vistos de trabalho a portugueses, número 63% superior às 509 concessões emitidas no mesmo período de 2011.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego brasileiro, as permissões de trabalho para portugueses - temporárias ou permanentes - continuam a crescer, após praticamente duplicarem, passando de 798, em 2010, para 1.564, em 2011.

O aumento foi verificado também entre outras nacionalidades. No total, entre janeiro e julho foram concedidos 32.913 vistos de emprego para estrangeiros de todo o mundo, o que representou uma subida de 24% em relação ao mesmo intervalo de 2011.

As autorizações incluem concessões para trabalho permanente e temporário, sendo que 2.154 foram dadas a haitianos, em caráter excepcional por razões humanitárias.

A maior parte das autorizações representa permissões temporárias para trabalhos em embarcações ou em plataformas estrangeiras atracadas em território brasileiro. Outras 5.700 autorizações foram oferecidas a artistas ou desportistas.

Os trabalhadores dos EUA figuram no topo da lista, com 4.539 vistos, seguidos dos filipinos, com 2.299, e dos britânicos, com 2.036.

De acordo com a assessoria do Ministério do Trabalho brasileiro o alto número de trabalhadores norte-americanos está relacionado com os investimentos feitos pelas empresas dos EUA no Brasil.

Outras nacionalidades que receberam um número representativo de vistos durante o primeiro semestre são: alemães (1.695), indianos (1.571), chineses (1.567), japoneses (1.318) e italianos (1.191).

fonte:http://www.jn.pt/

20
Ago12

Desemprego de licenciados sobe 49,5%

adm

Os centros de emprego chegaram ao fim do mês de Julho com 655 342 desempregados inscritos, o que representa um aumento de 131 224 pessoas (25 por cento) relativamente ao mesmo mês do ano passado.

O maior aumento ocorreu entre os jovens licenciados, que se fixam agora nos 74 416, contra os 49 781 de Julho do ano passado, ou seja, um acréscimo de 49,5 por cento, segundo a informação mensal publicada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Quanto ao tempo de permanência, os inscritos há menos de um ano aumentaram 35,4 por cento, enquanto o número de desempregados de longa duração subiu 11,2 por cento. O mesmo documento revela que, no final de Julho, eram 11 417 as ofertas de emprego por satisfazer nos centros de emprego, o que representa uma descida de 19 por cento em relação ao mês homólogo. Já as colocações realizadas ao longo de Julho fixaram-se em 5422, um acréscimo de apenas 0,4 por cento em relação ao mês homólogo.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


18
Ago12

676 mil trabalham só em part-time

adm

Há em Portugal 676 mil pessoas a trabalhar em regime de part-time, mais 43 mil que no primeiro semestre do ano passado. E, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 56% por cento dos jovens portugueses tinham, em 2011, contratos precários.


Os números do emprego revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) traçam umcenário preocupante. Em Junho do ano passado, havia 633 mil trabalhadores a tempo parcial. Um ano depois, são mais 43 mil, o que representa um aumento de 6,8%. Dos actuais 676 mil funcionários em part-time, 300,7 mil são trabalhadores por conta de outrem. Em relação ao primeiro semestre do ano passado, são mais 25 mil pessoas, a maioria das quais mulheres.

O INE destaca ainda a existência de 261 mil pessoas em idade activa com contratos de horário reduzido, mas que revelam no inquérito estatístico ter disponibilidade e vontade de trabalhar mais horas, não ofazendo por falta de oferta. A isto é dado o nome de subemprego de trabalhadores a tempo parcial.

Segundo a OIT, o trabalho temporário e os contratos precários deixaram de ser uma forma de os mais jovens ganharem experiência, sendo cada vez mais uma opção de último recurso. Enquanto a média de jovens com contratos a termo atinge 42% na Europa, em Portugal o número dispara para 56%. Para aquela organização, "a crescente importância dotrabalho temporário como uma opção de último recurso é confirmada pelo facto de um em cada três jovens inquiridos para o estudo afirmar não ter conseguido encontrar um trabalho permanente". E, acrescenta a OIT, "este número tem estado a crescer desde o início da crise". Em 2008, 36,3% dos jovens afirmavam aceitar trabalhos precários por falta de ofertas de empregopermanente, mas no final de 2010 a percentagem tinha já crescido para 37,1%. 

Menos 157 mil empregos para jovens até aos 34

A destruição de emprego atinge sobretudo a população acima dos 45 anos, mas está a ganhar dimensão entre osjovens em Portugal. Num ano, desapareceram 157 mil empregos entre os trabalhadores até aos 34 anos.

Segundo o INE, no primeiro semestre do ano passado havia 312,2 mil jovens entre os 15 e os 24 anos a trabalhar. Um anodepois, são apenas 271,6 mil. No grupo dos 25 aos 34 eram 1,2 milhões os empregados, quando agora são apenas 1,09 milhões.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


17
Ago12

Mais de metade dos jovens trabalha a prazo

adm

Crise fez disparar recurso a trabalho temporário

Cerca de 56% dos jovens portugueses trabalhavam com contratos a prazo, em 2011, contra 20% dos adultos, valores superiores à média europeia, em que 42% dos jovens tem trabalhos temporários, contra 11% dos adultos, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), citada pela Lusa.

O estudo da OIT, «Global Employment Trends for Youth 2012» (Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2012, em tradução literal) vem mostrar que, apesar de os trabalhos temporários poderem ser uma forma dos mais jovens ganharem experiência, a crise financeira tem vindo a transformar os trabalhos a prazo numa opção de último recurso.

De acordo com a OIT, o recurso a trabalhos temporários entre os jovens quase duplicou desde o início da crise económico-financeira, e este aumento tem sido particularmente visível nos países europeus mais afetados pela crise, como é o caso de Portugal.

«Na União Europeia constatamos que os trabalhos temporários ou os contratos a prazo são muito comuns entre os mais jovens, mais do que entre a população adulta», refere o responsável pela Unidade de Tendências de Emprego da OIT, Ekkehard Ernst, acrescentando que os empregos em part-timeentre os jovens aumentaram tanto antes como durante a crise.

Entre o segundo trimestre de 2008 e 2011, a taxa de emprego jovem em part-time aumentou cerca de 3,6 pontos percentuais na União Europeia, enquanto na Espanha ou na Irlanda a subida chegou a 11,8 e 20,7 pontos percentuais, respetivamente.

«Em muitos países, incluindo Chipre, Dinamarca, Grécia, Hungria, Portugal e Eslovénia, o aumento durante o mesmo período ultrapassou os cinco pontos percentuais», refere a OIT.

É também entre os jovens que se regista o maior aumento de recurso a trabalho temporário e, no segundo trimestre de 2000, 35,2 por cento dos jovens empregados da União Europeia trabalhavam com contratos a prazo, em comparação com apenas 8,9 por cento dos adultos, com idade entre os 25 e os 64 anos.

«Nessa altura, os jovens tinham quatro vezes mais probabilidades do que os adultos de terem um emprego a prazo e se entre 2000 e 2008 a fatia do trabalho temporário, no global do emprego, aumentou tanto para os jovens como para os adultos, a verdade é que o aumento entre os jovens foi quase o dobro do dos adultos», lê-se no relatório.

De acordo com a OIT, em cinco países (Itália, Luxemburgo, Polónia, Portugal e Eslovénia), o aumento do trabalho temporário entre os jovens foi de dez pontos percentuais.

A organização alerta que, na situação atual, é provável que os jovens olhem cada vez mais para os trabalhos temporários como a única forma de entrar no mercado de trabalho e que compitam cada vez mais ferozmente entre si para os conseguir.

Acrescenta a OIT que, nesta situação, os empregadores também irão optar pelo trabalho temporário como forma de cortar custos na empresa, principalmente em tempos de crise económica, já que dessa forma o patronato gasta menos com segurança social ou formação.

Na opinião da OIT, um dos problemas que os jovens enfrentam é a dificuldade cada vez maior em arranjar um emprego permanente, e defende que está nas mãos dos governos encontrar soluções que criem perspetivas para os mais jovens.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

16
Ago12

Horários de trabalho superiores a 41 horas semanais estão a crescer

adm
Apesar de a quebra de emprego assumir valores históricos, um quarto dos trabalhadores declara ter semanas de trabalho mais longas e o número está a crescer. Tal como o dos que fazem até 10 horas.

A subida do desemprego influencia a vida dos que ficam a trabalhar. Apesar da maior quebra de sempre do emprego, desde o último trimestre de 2011 que está a crescer o número dos que trabalham mais de 41 horas semanais. Desde o início de 2011 até ao segundo trimestre de 2012, a subida foi de 5,9% e já atingia quase 1,1 milhões de pessoas, um quarto do total das pessoas empregadas. 

Os dados são compilados pelo INE no inquérito ao emprego. Os dados mais recentes do segundo trimestre de 2012 foram divulgados na última terça-feira e revelam um prolongamento da tendência sentida desde 2011 (início de uma nova série estatística). 

Várias conclusões se retiram dos números. A primeira é a de que está a reduzir fortemente o número dos que declaram ter uma semana de trabalho entre 36 e 40 horas (menos 8,1% face ao início de 2011), dentro do limite legal das 40 horas. 

Esta trajectória segue de perto a forte quebra de assalariados. Segundo o INE, o emprego assalariado caiu desde meados de 2008 e atingiu a sua maior quebra de sempre precisamente no segundo trimestre de 2012. Menos 5% desde que se assinou o memorando de entendimento com a troika

Esta quebra foi antecipada até entre os trabalhadores por conta própria e, proporcionalmente, até com uma maior agressividade. Dos 500 mil postos de trabalho perdidos desde meados de 2008, cerca de 43% afectaram os trabalhadores por conta própria, quando representavam 23% do total do emprego. 

A forte redução do emprego parece ter repercussões na duração do trabalho semanal. Quando o mercado se fragiliza, os limites de horário deixam de ser a prioridade.

Primeiro, e ao contrário do que se esperaria como efeito da maciça destruição de postos de trabalho – uma redução de pessoal em todos os horários –, verificou-se antes a subida dos horários mais longos. Algo que pode ser explicado como necessidade de trabalhar mais para assegurar o trabalho antes feito por mais pessoas. 

Depois, no outro extremo, subiu o número dos que declaram trabalhar até 10 horas semanais (mais 1,7% desde Junho de 2011), consequência do subemprego, devido à actual crise de emprego. 

Quando se pondera o trabalho realizado por todos os trabalhadores, tendo em conta a sua duração, as conclusões são as mesmas. Por um lado, o total de horas trabalhadas está em queda face ao início da crise em 2008, em consequência da redução do emprego. O desemprego não é apenas não haver trabalho: é também quebra de trabalho realizado. 

Por outro, e apesar da quebra do emprego – ou por causa disso – cada assalariado trabalha, em média, mais horas do que antes da crise. 

Outra das consequências da crise do emprego reflecte-se nos salários recebidos. Os números compilados pelo INE revelam que a crise afectou fortemente a classe dos que recebem entre 310 e 600 euros mensais, ou seja, ao redor do salário mínimo nacional. 

No primeiro trimestre de 2007, eram 40% da mão-de-obra assalariada e no último trimestre de 2010 (dados comparáveis) eram apenas 33% – menos 360 mil pessoas. Parte dessa população poderá ter melhorado o nível salarial ao longo do tempo. Mas o que se verifica no novo inquérito ao emprego (desde o primeiro trimestre de 2011) é um prolongamento atenuado dessa tendência. Ainda eram 1,15 milhões no segundo trimestre de 2012 (31% dos assalariados). 

Por outro lado, a classe dos 600 a 900 euros – 28% dos assalariados no segundo trimestre de 2012 – não absorveu essa redução. Esse grupo cresceu de 2007 ao final de 2010: mais 139 mil. Mas desde aí o número tem-se mantido. 

Face à quebra nesses escalões, os restantes ganharam peso no total, registando ligeiras subidas. No segundo trimestre de 2012, cerca de 20% dos assalariados repartiam-se entre quem recebia entre 900 a 1200 euros e entre 1200 e 1800 euros. 

Sinal da precariedade do emprego é a subida homóloga de 5,4% no segundo trimestre de 2012 do número dos que receberam menos de 310 euros mensais. Já representam 4,2% do total dos assalariados.

fonte:http://economia.publico.pt/

14
Ago12

Custos do trabalho sobem 5% em Portugal

adm

O índice dos custos do trabalho em Portugal, excluindo a Administração Pública, aumentou 5% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o período entre abril e junho do ano passado. 

Este é o indicador que mede a evolução dos custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada (custo médio horário), na perspetiva do empregador. 

Custos que compreendem, para além das remunerações diretas (isto é, os salários base), os gastos com os benefícios dos trabalhadores e demais encargos suportados pelo empregador, como prémios e subsídios, pagamentos por trabalho extraordinário, indemnizações por despedimento, entre outros. 

O Instituto Nacional de Estatística explica que a variação ocorrida resulta do efeito conjugado do acréscimo dos custos médios do trabalho (que tiveram um aumento de 1,4%) e da diminuição do número de horas efetivamente trabalhadas (-3,4%).

«A redução do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador foi generalizada a todas as atividades económicas, regiões NUTS II (Continente e ilhas da Madeira e dos Açores) e grupos profissionais», destaca o INE.

A Madeira é a região com o custo do trabalho por hora efetivamente trabalhada mais elevado (6,8%). Depois surge a zona Centro (6,6%) e a região de Lisboa (5,4%).

Por setor de atividade, o custo de trabalho é mais elevado nas indústrias extrativas (6,9%), depois no comércio por grosso e retalho (5,6%) e nos transportes e
armazenagem (5,1%). 

Os grupos profissionais com maior variação, acima da média nacional, foram os especialistas das atividades
intelectuais e científicas (8,0%), trabalhadores não
qualificados (6,4%), trabalhadores qualificados da
indústria, construção e artífices (5,3%), dirigentes,
diretores e gestores executivos (5,2%) e operadores
de instalações e máquinas e trabalhadores da
montagem (5,1%).

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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