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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

31
Jan13

Uma em cada cinco empresas pensa despedir este ano

adm

Apenas os sectores das indústrias extractivas e da energia têm perspectivasde criar empregos.

Uma em cada cinco empresas espera reduzir o número de trabalhadores. Apesar da expectativa de uma queda menos acentuada no investimento, o mercado de trabalho deve sofrer mais em 2013. 

Os números mostram que 18,7% dos empresários portugueses antecipam despedimentos, um aumento de 1% face a 2012, segundo dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

Esta é uma perspectiva que se traduz não só numa tendência mais acentuada de redução do número de trabalhadores, como numa menor intenção de contratar. 

Em 2012, 6,1% dos empresários inquiridos pelo INE previa contratar mais trabalhadores devido à evolução do investimento. Para 2013, essa percentagem reduziu-se para 5,1%. A proporção de empresas que espera uma manutenção do emprego permaneceu praticamente inalterada nos 76,1%. 

Dois sectores destacam-se nas perspectivas de destruição de emprego: na construção e nas actividades financeiras e de seguros onde 42,2% e 39,6% das respostas apontam uma redução do pessoal ao serviço. 

Entre todos os sectores de actividade, apenas em dois as perspectivas de criação de emprego ultrapassam as de destruição: indústrias extractivas e energia.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

28
Jan13

Governo diz que trabalhadores têm até sábado ou segunda para rejeitarem duodécimos

adm

Prazo varia consoante o caso, segundo o Ministério da Economia - saiba porquê. Quem não disser nada à empresa, vai receber 50% dos subsídios de férias e Natal em duodécimos.


O diploma que prevê o pagamento de metade dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos no sector privado foi publicado esta segunda-feira em "Diário da República". O Ministério da Economia diz à Renascença que os trabalhadores têm até sábado ou até à próxima segunda-feira, consoante o caso, para comunicar à empresa se querem receber os subsídios por inteiro nos prazos habituais. Se não disserem nada, metade dos 13º e 14º meses vai mesmo ser pago em duodécimos.

O Ministério da Economia refere à Renascença que os trabalhadores do privado que rejeitarem a opção dos duodécimos têm cinco dias, a partir desta terça, para entrarem em contacto com a entidade empregadora: no caso das empresas que trabalhem ao sábado, o prazo termina nesse dia; para os restantes, prolonga-se até à próxima segunda-feira, 4 de Fevereiro.

Se os trabalhadores não entrarem em contacto com a empresa, o pagamento em duodécimos entra em vigor automaticamente. Nesse caso, 50% do valor dos subsídios é diluído em cada um dos 12 meses de pagamento. A outra metade é paga antes do maior período de férias, no caso do subsídio de férias, e até 15 de Dezembro, no caso do subsídio de Natal. 

No caso dos salários brutos até 2.700 euros, os duodécimos representam um falso aumento salarial no privado. Os trabalhadores vão receber mais mensalmente do que em 2012, mas também só recebem metade dos subsídios no Verão e no Natal. Acima dos 2.700 euros, e mesmo com duodécimos, há uma perda do vencimento líquido relativamente ao ano passado.

No fim do ano, o valor que se recebe é exactamente igual, com ou sem duodécimos. E a consequência é igual: o rendimento anual vai ser menor que o de 2012, devido ao "enorme aumento de impostos". Se quiser saber qual vai ser o seu salário líquido, saiba mais AQUI.

No caso dos contratos de trabalho a termo e dos contratos de trabalho temporário no privado, a lei dispõe que a adopção de um regime de pagamento fraccionado dos subsídios de Natal e de férias depende de acordo escrito entre as partes. A lei não se aplica aos casos em que foi estabelecida a antecipação do pagamento dos subsídios de férias ou de Natal por acordo anterior à entrada em vigor da presente lei. 

O diploma fica em vigor até 31 de Dezembro de 2013.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

25
Jan13

Trabalhadores independentes só vão ter subsídio de desemprego em 2015

adm

Regime jurídico de protecção social abrange também os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual e ainda os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam actividade.


O diploma que dá a possibilidade aos trabalhadores independentes e aos pequenos empresários de receberem subsídio de desemprego já foi publicado em “Diário da República”, mas só entra em vigor em 2015. 

O regime jurídico de protecção social abrange, nomeadamente, os sócios gerentes de empresas, os empresários em nome individual e ainda os cônjuges dos trabalhadores independentes que com eles exerçam actividade. 

Segundo o diploma publicado esta sexta-feira, não serão abrangidos os produtores agrícolas, porque têm um regime próprio. 

A Segurança Social estima que esta medida possa beneficiar mais de 250 mil pessoas. 

fonte:http://rr.sapo.pt/

25
Jan13

Há novas regras no acesso ao subsídio de desemprego na rescisão por mútuo acordo

adm

Lei abre espaço a que uma empresa dispense um trabalhador qualificado e contrate outro com igual ou maior qualificação por uma remuneração inferior.


Os trabalhadores qualificados que rescindam contrato por mútuo acordo vão passar a ter direito a subsídio de desemprego sem que a empresa tenha de justificar o despedimento com extinção do posto de trabalho. A alteração está definida no decreto-lei de alteração aos regimes jurídicos de protecção social, que foi publicado esta sexta-feira em "Diário da República".  

Se a cessação por mútuo acordo visar o "reforço da qualificação e capacidade técnica das empresas", o trabalhador pode aceder igualmente ao subsídio de desemprego. Neste caso, a empresa tem de contratar alguém para o lugar de quem sai até ao final do mês seguinte, obedecendo a um conjunto de regras.

O empregador tem de oferecer um "contrato sem termo a tempo completo" ao novo funcionário, cujo posto de trabalho deve corresponder ao "exercício de actividade de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponha uma especial qualificação". Caso a empresa não cumpra estas regras, vai ter de pagar o subsídio de desemprego ao trabalhador que saiu por mútuo acordo.

O texto da lei não aborda o ponto das remunerações. Ou seja, abre-se espaço a que uma empresa dispense um trabalhador qualificado e contrate outro com igual ou maior qualificação por uma remuneração inferior.  

O decreto que estabelece as novas regras sustenta que a lei estabelece a adopção de medidas que visam "o reforço da capacidade técnica das empresas, através da renovação dos seus quadros técnicos". 

Cortes noutras prestações sociais
O diploma fixa também o valor do Rendimento Social de Inserção (RSI) em 178 euros e 15 cêntimos, menos cerca de 11 euros do que é pago actualmente.

Já em relação ao Complemento Solidário para Idosos, o decreto-lei estabelece em 4.909 euros por ano o valor de referência até ao qual os pensionistas têm direito ao complemento.

O subsídio por morte foi reduzido para cerca de metade. É agora fixado em cerca de 1.250 euros.

Este decreto-lei entra em vigor a 1 de Fevereiro.

fonte:http://rr.sapo.pt/in


24
Jan13

Menos 12,2% de portugueses a trabalhar em Espanha

adm

O número de trabalhadores portugueses registados em Espanha caiu 12,2% no ano passado, quarto ano consecutivo de descidas, com uma queda de quase 50% face aos números de 2008, antes da crise.

Dados divulgados pelo Ministério do Emprego e da Segurança Social espanhol referem que no final de dezembro estavam registados em Espanha 41067 trabalhadores portugueses, menos 5708 que no final de 2011.

A descida em 2012 foi assim superior à registada em 2011 quando o número de portugueses a trabalhar em Espanha já tinha caído cerca de 10% (aproximadamente cinco mil pessoas).

Esta descida no número de trabalhadores portugueses é bastante mais elevada do que a descida de 5,3% registada no total dos trabalhadores estrangeiros em Espanha, que baixou para 1645851.

De referir que o número de portugueses que deixou de trabalhar em Espanha em 2012 representa 6,13% do total de estrangeiros que deixou de trabalhar no país no ano passado (93071).

No final de dezembro, e entre os trabalhadores portugueses, 34666 estavam no regime geral, 6003 por conta própria (autónomos em Espanha), 393 no setor do mar, 21 no setor do carvão e quatro no setor lar.

Salvo exceções pontuais, o número de trabalhadores portugueses tem vindo a cair progressivamente nos últimos anos, depois de ter chegado, antes da crise, a ser o segundo maior entre os cidadãos da União Europeia.

A comunidade de trabalhadores portugueses é já a quinta entre as de cidadãos da UE, depois da Roménia (262,9 mil), Itália (57,9 mil), Bulgária (53 mil) e Reino Unido (51,4 mil).

Esta comparação torna-se ainda mais relevante tendo em conta que em 2007 os portugueses representavam cerca de 11% dos trabalhadores da UE em Espanha e atualmente representam apenas cerca de 6,7%.

fonte:http://www.jn.pt/P

24
Jan13

Jovens licenciados recorrem à agricultura como saída profissional

adm

É uma tendência crescente entre os desempregados mais novos e com canudo. Confederação dos Agricultores de Portugal alerta para o nível técnico hoje exigido a quem se dedica ao ramo.

São cada vez mais os jovens licenciados a procurar a agricultura. Nos últimos três meses de 2012, subiu para 250 por mês o número de candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). 

Sem colocação na sua área de formação, é na agricultura que advogados, arquitectos, designers e até informáticos encontram a solução para os problemas financeiros e de falta de emprego que atravessam. 

Pela Associação de Jovens Agricultores de Portugal passa a maioria dos casos, com pedidos de apoio e de esclarecimento. "É o fim da linha para eles", afirma à RenascençaRicardo Brito Pais, da associação. 

Mas o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, faz questão de deixar o aviso: "Hoje, para se ganhar dinheiro na agricultura, é preciso ser um especialista, ter um conhecimento técnico profundo e ter quem compre os produtos".

fonte:http://rr.sapo.pt/inf

23
Jan13

Rádio Popular despede 52 trabalhadores em todo o país

adm

Sindicato do Comércio e Serviços de Portugal diz que situação "é preocupante, dado que obedece a uma clara orientação neoliberal das empresas de só resolverem as dificuldades através do despedimento, em vez de procurarem medidas de gestão que salvaguardem os postos de trabalho".


A Rádio Popular confirma que vai avançar com um despedimento colectivo, "transversal a toda a empresa", que vai abranger 52 trabalhadores. A empresa sustenta que o objectivo é a manutenção dos cerca de 800 postos de trabalho. 

A Rádio Popular, que actua nos sectores de electrodomésticos, informática e telecomunicações, refere numa nota enviada à Lusa que o despedimento colectivo "surge na sequência da actual conjuntura económica, que provocou em 2012 uma contracção na procura, prevendo-se que esta continue no ano em curso". 

Relativamente ao encerramento, na passada sexta-feira, da loja que possuía no Estádio do Dragão, a Rádio Popular esclarece que "ficou-se unicamente a dever ao fim do contrato comercial e à pretensão do FC Porto abrir um museu nessas mesmas instalações". 

O Sindicato do Comércio e Serviços de Portugal (CESP) afirmou nesta quarta-feira que está em curso um processo de despedimento colectivo de várias dezenas de trabalhadores nas diversas lojas do país da Rádio Popular, adiantando que os visados "começaram a receber a carta [de despedimento] ontem [terça-feira]". 

Embora referindo estar ainda a fazer um levantamento junto das várias lojas do país, o sindicato admitia estarem em causa "70 a 80" postos de trabalho. 

Para o sindicato, a situação vivida na Rádio Popular "é preocupante, dado que obedece a uma clara orientação neoliberal das empresas de só resolverem as suas dificuldades através do despedimento dos trabalhadores, em vez de procurarem medidas de gestão que salvaguardem os postos de trabalho".

fonte:http://rr.sapo.pt/inf

22
Jan13

Grandes superfícies querem cortar salários e mais horas de trabalho

adm

Quebra no consumo e na facturação justifica as propostas dos patrões em Espanha.

As grandes superfícies em Espanha estão a propor baixar salários e aumentar as horas trabalhadas, de acordo com o El País.

A proposta parte da entidade patronal dos grandes armazéns e grandes superfícies no início das negociações entre patrões e sindicatos do novo acordo colectivo do sector para os próximos quatro anos.

Em causa estão empresas como o El Corte Inglés, Ikea, Cortefiel, C&A, Leroy Merlin, Carrefour, Alcampo, Eroski, entre outras cadeias.

A proposta baseia-se na quebra do consumo e de facturação daquelas empresas, mas os sindicatos já recusaram as medidas.

Entre as pretensões dos patrões estão a eliminação de um de um dos pagamentos extra que os funcionários recebem até que a facturação atinja os níveis de 2008, o congelamento das tabelas salariais entre 2013 e 2016, que podem mesmo vir a ser reduzidas entre 2% e 5% se os níveis de facturação de 2005 não forem superados.

De acordo com o instituto de estatística espanhol, o sector do retalho e das grandes superfícies perde receitas desde 2008.

fonte:http://economico.sapo.pt/

20
Jan13

Falta mão-de-obra qualificada na indústria dos moldes

adm

A indústria de moldes tem carência de mão-de-obra qualificada na área da engenharia, disseram à agência Lusa empresários e responsáveis do setor que emprega cerca de oito mil trabalhadores em Portugal.

“Oferta existe, mas o setor não tem ‘sex-appeal’ para os jovens e a verdade é que também não existem muitos candidatos a sair das escolas com competências específicas para uma área que é muito exigente”, explica o presidente do Centro Tecnológico da Indústria dos Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (Centimfe), Joaquim Menezes.

Já o presidente da Associação Nacional da Indústria de Moldes (Cefamol), João Faustino, sublinha que a falta de mão-de-obra qualificada sente-se “sobretudo em engenharia, desde a área de projeto, passando pela maquinação, até aos acabamentos e plásticos”.

Em 2011, os moldes foram responsáveis por um volume de negócios ao nível da exportação na ordem dos 400 milhões de euros, existindo mais de meio milhar de empresas em Portugal, distribuídas pelos distritos de Leiria (60%) e Aveiro (40%), segundo dados da Cefamol.

“Não é por falta de emprego nesta indústria que os jovens são obrigados a emigrar”, salienta Joaquim Menezes, que é também proprietário da Iberomoldes, uma das 300 empresas do distrito de Leiria que, à semelhança das restantes unidades espalhadas pelo país, exportam mais de 90% do que produzem com destino a cerca de 80 países.

“Tentamos dar a volta a isto, seja através do CENFIM [Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica] ou do Centimfe, por exemplo, sensibilizando as escolas secundárias a olharem mais para o chão das fábricas”, refere, sustentando que, “infelizmente, as próprias famílias ainda se preocupam mais que o filho seja doutor do que a assegurar competências para garantir emprego”.

O projeto “Pensa Indústria”, destaca Joaquim Menezes, é outro dos meios que o Centimfe realiza no esforço de sensibilizar e atrair jovens para a indústria, promovendo ‘oficinas’ de trabalho “e de motivação junto de alunos que frequentam o 7.º, 8.º e 9.º ano”.

João Faustino, também dono de uma empresa na Marinha Grande, a TJ Moldes, reforça a ideia de que em Portugal deve repensar-se o ensino para áreas tão específicas como é o caso da indústria dos moldes.

“Quando recebemos os engenheiros, vemos que têm conhecimentos teóricos, mas falta ao país apostar numa prática associada a estes cursos. Em outros países existem cursos específicos, mas, cá, eles são obrigados a adaptarem-se ao setor dos moldes, demorando muitas vezes cerca de dois anos para que consigam entender o que queremos e estamos a fazer”, explica.

Afinal, reforça o presidente do Centimfe, a “indústria dos moldes oferece muitas oportunidades, mas é um setor muito exigente, obrigando a uma formação contínua porque estão sempre a surgir ‘upgrades’ tecnológicos”.

fonte:Lusa / SOL

20
Jan13

Chefs e donos de restaurantes já começaram a emigrar

adm

A crise e o aumento do IVA na restauração têm levado chefs de alta cozinha a fechar os seus restaurantes, a apostar em negócios no estrangeiro, a baixar os preços ou a aderir a ‘vouchers’ de descontos.

Luís Baena prepara-se para abrir um restaurante no bairro londrino de Notting Hill. No verão do ano passado, fechou o Manifesto, em Lisboa. “Não há milagres”, defende, numa alusão ao aumento do IVA na restauração para 23%, citando exemplos de outros países na Europa onde este imposto é bem mais baixo, não ultrapassando os 10%.

“Quem seja sério, não fará face. Quem não for sério, vai fugir aos impostos”, avisa, sublinhando que, “felizmente, ainda há muitas pessoas sérias” no setor. As margens de lucro “são cada vez mais reduzidas”.

Apesar de o panorama “não ser animador”, o chef vai manter projetos em Portugal, mas apenas como consultoria, prevendo a abertura, em breve, de um restaurante de petiscos, perto do Arco do Cego, e de um espaço para ‘catering’.

José Júlio Vintém também garante que não virou as costas a Portugal. Há poucas semanas, o responsável do Tombalobos (Portalegre) fechou as portas do restaurante e dedicou-se ao seu espaço no Brasil.

No Facebook, explicou a decisão: “Tentei conciliar os dois projetos, mas neste momento, com as regras do jogo que estão definidas em Portugal, acho mais sensato hibernar o Lobo. Vou-me radicar em Recife com a família por uma questão de logística e estabilidade familiar. Como é óbvio, virei a Portugal regularmente e estou mais que disponível para continuar a criar, participar e colaborar com a gastronomia nacional”.

Foi também nesta rede social que Augusto Gemelli anunciou, há dias, o encerramento do restaurante que dirigia há 13 anos, perto do Parlamento. Na mensagem, o chef italiano afirma que a “pressão exercida desde 2008 sobre a indústria da restauração e o mundo do turismo chegou a um ponto limite insuportável e o reflexo disto é a autêntica razia que está a levar ao encerramento de tantos restaurantes de bom nível, em todo o país”.

Gemelli garante querer continuar a viver em Portugal, país onde chegou há 16 anos, “mas só o bom desenvolvimento” dos seus novos projetos o permitirá. Formações, serviços personalizados de ‘catering’ e jantares temáticos são algumas das ideias do cozinheiro.

O chef italiano chegou a oferecer refeições mais baratas, através de ‘sites’ de descontos, uma solução que também foi utilizada no Largo do Paço (Amarante), restaurante com uma estrela Michelin.

Por 29 euros, oferecia-se uma refeição completa sem vinhos, num menu concebido para responder à atual “situação complicada” do país e para divulgar o restaurante a nível local, explica à Lusa Oriol Juve, diretor-geral da Casa da Calçada, onde está inserido o espaço comandado por Vítor Matos. A aposta teve um retorno positivo: “Funcionou extremamente bem para nós”, diz.

Já este ano, o Spot São Luiz, em Lisboa, encerrou as portas, mas o chef responsável, Fausto Airoldi, ainda não justificou a decisão. A agência Lusa tentou contactá-lo, mas até ao momento não foi possível.

Vítor Sobral mantém os seus dois restaurantes em Lisboa – Tasca da Esquina e Cervejaria da Esquina, de cozinha tradicional portuguesa -, mas desde o verão de 2011 replicou o conceito da “Tasca” em São Paulo, concretizando um sonho antigo motivado por “uma ligação emotiva à cultura e ao povo brasileiro”, uma aposta que “tem corrido bem”, garante.

O cozinheiro afirma que neste momento vive-se um período de “incerteza em Portugal” e, por isso, não arrisca fazer previsões: “Neste momento, penso aumentar a minha atividade em Portugal, mas amanhã não sei se posso dizer o mesmo”.

Sobral avisa que os restaurantes não fecham por falta de clientes, mas devido aos custos de manutenção dos estabelecimentos – o IVA, os ordenados dos funcionários, a Segurança Social, os pagamentos aos fornecedores.

Henrique Sá Pessoa faz as contas: hoje paga mais 250% de impostos que há um ano, mas a faturação baixou cerca de 30%. A crise e o IVA são “duas machadadas de uma vez só” que deixaram “as contas muito apertadas”.

O restaurante Alma, diz, “cada vez mais sobrevive à custa de clientes estrangeiros". No Natal, o cozinheiro também aderiu a um ‘site’ de descontos, que oferecia uma refeição, sem vinhos, e o livro “Ingrediente Secreto”, assinado por ele, por 39 euros. Uma forma de enfrentar a quebra de faturação de janeiro, em que o espaço fecha para férias.

Outra solução encontrada por Sá Pessoa é adaptar a oferta ao momento atual. No final de fevereiro, o chef vai abrir outro restaurante em Lisboa, que irá “ao encontro de um público mais abrangente”, com o preço médio das refeições a rondar os 20 euros.

fonte:Lusa / SOL

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