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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

27
Fev13

Mulheres europeias trabalham mais 59 dias para terem o mesmo ordenado dos homens

adm

As mulheres europeias precisam de trabalhar mais 59 dias do que os homens para conseguir ter o mesmo ordenado, revela a Comissão Europeia, segundo a qual Portugal está entre os menos discriminatórios e a Alemanha no lado oposto.


Os dados foram revelados, esta quarta-feira, na véspera de se assinalar mais um Dia Europeu da Igualdade Salarial, mas são com base em valores do Eurostat de 2010 e mostram que a disparidade salarial média entre homens e mulheres europeus é de 16,2%.

"Este evento à escala da União Europeia assinala o número de dias extra que as mulheres têm de trabalhar para atingir o mesmo montante auferido pelos homens: atualmente 59 dias, o que significa que, este ano, calha a 28 de fevereiro", lê-se no comunicado da Comissão Europeia.

A disparidade salarial média de 16,2% revela uma ligeira diminuição observada nos últimos anos, já que se chegou a registar cerca de 17%. No entanto, a tendência para a diminuição pode ser explicada pelo impacto da recessão económica nos diferentes setores, nomeadamente naqueles que são dominados pelos homens, como a construção civil.

"Por conseguinte, esta diminuição não se deve de um modo generalizado a um aumento dos salários e à melhoria das condições de trabalho das mulheres. Ao mesmo tempo, a percentagem de homens a tempo parcial ou com salários mais baixos aumentou nos últimos anos", diz a Comissão Europeia.

Olhando para a tabela que acompanha os dados divulgados, é possível perceber que a discrepância salarial em Portugal, em 2010, era de 12,8%, abaixo dos 16,2% da média europeia e bastante distante dos 22,3% registados na Alemanha.

De acordo com os mesmos dados, o país com a menor discrepância salarial é a Eslovénia (0,9%), logo seguida da Polónia (4,5%), da Itália (5,3%) e do Luxemburgo (8,7%). Portugal aparece em sétimo lugar.

No lado oposto aparece a Estónia como o país com a maior discrepância salarial, com 27,7%, à frente da Áustria (24%), da Alemanha (22,3%) e da Grécia (22%), sendo que os dados para a Grécia são de 2008.

A Comissão Europeia diz querer apoiar os empregadores nos seus esforços para corrigir as disparidades salariais entre homens e mulheres e dá como exemplo o projeto "A igualdade compensa", que visa sensibilizar as empresas para a questão da igualdade de género e de remuneração.

"O projeto visa contribuir para o objetivo da estratégia Europa 2020 que consiste em aumentar a taxa de emprego para 75% - pelo que é essencial uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho", adianta a Comissão Europeia.

Nesse âmbito, a Comissão vai realizar um fórum empresarial, em Bruxelas, a 21 de março, para 150 empresas de toda a Europa, ao mesmo tempo que está a preparar um relatório sobre a aplicação da diretiva europeia referente à igualdade de remuneração.

fonte:http://www.jn.pt/ 

27
Fev13

Janeiro com 35 despedimentos por dia

adm

De acordo com a Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho foram despedidos 1.115 trabalhadores em Janeiro, de um total de 5.190 envolvidos em despedimentos colectivos.

Mais de mil trabalhadores de 119 empresas foram despedidos no âmbito de despedimentos colectivos concluídos em Janeiro, o que representa uma média de 35 despedimentos por dia e um aumento de 28% face a Janeiro do ano passado.

De acordo com dados da Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), foram despedidos 1.115 trabalhadores em Janeiro, de um total de 5.190 envolvidos em despedimentos colectivos.

Em Janeiro de 2012 foram despedidos 871 trabalhadores, de um total de 11.878 trabalhadores envolvidos em despedimentos colectivos concretizados por 108 empresas, o que representa uma subida de 28% em Janeiro deste ano face ao período homólogo do ano anterior.

O maior número de despedimentos em Janeiro deste ano, 276 trabalhadores, foi registado em 12 médias empresas, seguido por 186 despedimentos em 32 médias empresas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou maior número de despedimentos com um total de 594 trabalhadores despedidos no âmbito de despedimento colectivos concretizados por 53 empresas.

O Alentejo e o Algarve foram as regiões com menos despedimentos em Janeiro, cada uma com 19 trabalhadores despedidos.

Em Janeiro deste ano 119 empresas iniciaram processos de despedimento colectivo para reduzir 1.226 trabalhadores, de um total de 16.609 trabalhadores.

A concretizarem-se, os maiores despedimentos colectivos ocorrerão em 32 médias empresas que pretendem despedir 627 trabalhadores, de um total de 3.298 trabalhadores.

fonte:http://rr.sapo.pt/

26
Fev13

Jovens pouco preparados para o mercado de trabalho

adm

Num seminário organizado pela UGT discutiu-se a empregabilidade dos quadros qualificados portugueses em tempo de crise. Em grande relevo esteve a situação precária dos jovens, afligidos por uma taxa de desemprego de 40% - cerca do dobro da taxa geral.

Juntamente com o combate ao desemprego, João Proença, secretário-geral da UGT, define que a prioridade do Governo deverá ser combater o emprego precário que aflige a grande maioria dos recém-licenciados. Em particular, Proença refere que a maioria dos jovens empregados encontra-se em empregos temporários ou a ganhar o ordenado mínimo.

De acordo com o secretário de estado do trabalho, Pedro Roque Oliveira, estas dificuldades devem-se em grande parte ao desajustamento entre a formação académica dos jovens e as necessidades das empresas; os jovens portugueses não estão a ser formados para acompanhar os requisitos do mercado laboral.

Segundo José Almeida Cesário, secretário de estado das comunidades Portuguesas, a falta de formação adequada ao mercado de trabalho estende-se ao estrangeiro, havendo muitos jovens portugueses sem preparação adequada para competir internacionalmente. A este desfasamento, refere Roque Oliveira, junta-se a dessincronização entre a procura e a oferta de trabalho – os poucos trabalhos que existem não estão a ser encontrados pelos jovens mais qualificados.

As conclusões do secretário de Estado apontam para uma clara necessidade de fomentar alianças mais fortes entre instituições académicas e empresas, incutindo a experiência profissional nos meios universitários.

Contudo, a situação actual do emprego deve-se principalmente à espiral recessiva em que nos encontramos. Maria Helena André, deputada à assembleia da República, refere que o modelo português de desenvolvimento é baseado nas exportações e não no mercado interno. Isto tem levado empresários a seguir políticas de trabalho de baixo custo, levando à diminuição do consumo privado e contraindo o número de postos disponíveis.

Assim, uma das principais medidas para combater o desemprego passa não pela austeridade, mas sim pelo investimento público e privado.

fonte:http://www.publico.pt

21
Fev13

Número de trabalhadores portugueses em Espanha voltou a baixar

adm

O número de trabalhadores portugueses registados em Espanha era, no final de janeiro, de 40033, menos 1034 que no final de 2012, confirmando a tendência de descida dos últimos quatro anos.


A descida de 2,5% é ligeiramente inferior à descida média total do número de trabalhadores estrangeiros em Espanha, que caiu 2,76% entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, para um total de pouco mais de 1,6 milhões.

Ainda assim, em termos anuais, a descida entre os trabalhadores portugueses é muito mais pronunciada do que entre a média dos estrangeiros, segundo os dados do Ministério do Emprego e Segurança Social.

Recorde-se que em 2012 o número de trabalhadores portugueses em Espanha caiu 12,2%, no quarto ano consecutivo de descidas, com uma queda de quase 50% face aos números de 2008, antes da crise.

Entre o conjunto dos imigrantes a trabalhar em Espanha a descida anual foi de 5,31.

No final de janeiro, e entre os trabalhadores portugueses, 33705 estavam no regime geral, 5910 por conta própria (autónomos em Espanha), 398 no setor do mar e 20 no setor do carvão.

Salvo exceções pontuais, o número de trabalhadores portugueses tem vindo a cair progressivamente nos últimos anos, depois de ter chegado, antes da crise, a ser o segundo maior entre os cidadãos da União Europeia.

A comunidade de trabalhadores portugueses é já a quinta entre as de cidadãos da UE, depois da Roménia (256 mil), Itália (56,7 mil), Bulgária (51 mil) e Reino Unido (50,5 mil).

Esta comparação torna-se ainda mais relevante tendo em conta que em 2007 os portugueses representavam cerca de 11% dos trabalhadores da UE em Espanha e atualmente representam apenas cerca de 6,7%.

fonte:http://www.jn.pt


20
Fev13

Minas de Tabuaço podem criar mais de 700 postos de trabalho

adm

A empresa canadiana Coult Resources assinou esta terça-feira com o Governo o contrato de concessão experimental das minas de tungsténio, em Tabuaço, e de ouro, em Santo António. Em Tabuaço, distrito de Viseu, o investimento de 84 milhões vai criar mais de 700 postos de trabalho directos e indirectos.

A empresa canadiana não tem dúvidas de que existe um forte potencial mineiro. Os estudos já foram concretizados, assegura o presidente da subsidiária portuguesa da Colt, Jorge Valente.

Mas um investimento industrial ainda não é para já. Os contratos agora assinados são de “produção experimental” e ainda vai demorar “três a quatro anos antes de haver qualquer investimento industrial”.

O investimento total para Tabuaço é de 84 milhões de euros. Jorge Valente diz que vão ser criados cerca de 120 postos de trabalho directos e, possivelmente, 600 indirectos noutros sectores de actividade que vão ser dinamizados pela a indústria mineira.

O tungsténio retirado do subsolo de Tabuaço vai ser transportado através da linha da Beira Alta, com destino ao Porto ou à Europa Central, explica o presidente da subsidiária portuguesa da Colt.

Jorge Valente acrescenta que a empresa já comprou uma vinha e vai prosseguir com a produção de uvas, também para provar que a mina não afecta a agricultura.

Os estudos estão prontos agora falta concretizar a mina. A empresa pretende conduzir testes mineiros em aproximadamente 20 toneladas de minério em Tabuaço ainda este ano.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

18
Fev13

Mais desempregados inscritos nos centros de emprego em janeiro

adm

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1% em janeiro de 2013 por comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740062 desempregados.


De acordo com a Informação Mensal do Mercado de Emprego divulgada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), na comparação mensal registou-se também uma subida, embora mais ligeira: mais 4,1% de inscritos entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.

Em janeiro estavam inscritos nos centros de emprego de todo o país mais 102400 pessoas que no mesmo mês de 2011.

O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, em particular nos homens (+19,7%), nota o IEFP.

Os jovens desempregados, por seu turno, sofreram um incremento percentual de 17,7% face a janeiro de 2012, o qual se apresenta superior ao ocorrido no segmento dos adultos (+15,8%).

 fonte:http://www.jn.pt/P


17
Fev13

O que fazer quando o subsídio de desemprego acabar

adm

O prazo máximo de atribuição do subsídio de desemprego está atualmente fixado nos 18 meses, aos quais podem acrescer mais oito meses de majorações para os mais velhos e com carreiras contributivas mais longas. A única exceção a esta regra são as pessoas que à data da entrada em vigor destas alterações (abril de 2012) tinham já direito a um prazo de atribuição mais longo do que o agora em vigor. Mas tanto num caso como no outro há sempre um momento em que este apoio social se esgota. Com que tipo de proteção podem os desempregados contar? basicamente com o subsídio social de desemprego e com o rendimento social de inserção. Mas há regras para se ser "elegível". Veja quais.

Terminado o subsídio de desemprego, o desempregado passa para o subsídio social de desemprego subsequente. Mas para tal tem de obedecer a determinados requisitos. O primeiro é manter-se inscrito no Centro de Emprego, o segundo é que o rendimento mensal por pessoa do seu agregado não ultrapasse os 335,38 euros (80% do Indexante de Apoios Sociais).

Para a determinação do rendimento mensal são tidos em conta os rendimentos do trabalho dependente (incluindo subsídio de férias e de Natal) e independente, juros de depósitos, rendas de casa e pensões (incluindo de alimentos).

As prestações sociais, nomeadamente abonos de família e os subsídios de renda de casa, são igualmente contabilizados no apuramento do rendimento mensal do agregado familiar do desempregado.

Mas não só. Para se ter acesso ao subsídio social de desemprego (que tem de ser pedido nos 90 dias seguintes após o subsídio inicial terminar) é necessário que o requerente, isoladamente ou em conjunto com as pessoas que com ele residem,  tenham um património mobiliário (depósitos bancários, ações, certificados de aforro ou outros ativos financeiros) de valor inferior a € 100.612,80 euros (240 vezes o valor do IAS).

O valor do subsídio social de desemprego corresponde a 335,38 euros se o requerente viver sozinho e de 419,22 euros quando residir com outras pessoas ou o valor da sua remuneração líquida de referência.

O prazo de concessão deste apoio é diferente consoante o desempregado tenha acedido a ele antes ou depois de abril de 2012. Para os que já estavam antes desta data, corresponde a metade dos prazos de atribuição do subsídio de desemprego. Os outros recebem durante metade dos prazo previsto de acordo com as novas regras do subsídio de desemprego, caso tenha menos de 40 anos, e durante o mesmo tempo do apoio inicial, caso tenha já ultrapassado aquela idade.

Esgotado o subsídio social de desemprego, resta o subsídio social de inserção, cuja atribuição e manutenção está igualmente dependentes de prova de condição de recursos.
para se aceder ao RSI é necessário que o valor do património mobiliário e o valor dos bens móveis sujeitos a registo (carros, motos) do requerente e do seu agregado familiar não ultrapassarem, cada um deles, os 25153,20 euros (60 vezes o IAS).

Além disso, a segurança social exige autorização para aceder aos dados bancários, assim como extratos das contas bancárias. O valor da prestação do RSI é igual à diferença entre o valor deste apoio calculado em função da composição do agregado. O titular do pedido recebe 178,15 euros, enquanto o segundo adulto e seguintes do agregado recebem 89,07 euros. Já a cada criança com menos de 18 anos é atribuído um valor de 53,44 euros.

 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

14
Fev13

Como regressar ao mercado de trabalho

adm

São várias as medidas que permitem a um desempregado de longa duração, ou jovem em início de carreira, encontrar um posto de trabalho. Desde redução de encargos com a Taxa Social Única a uma requalificação do desempregado, as empresas têm novas razões para contratar.

 

Conheça os programas do IEFP que o podem ajudar:

Contratação de jovens ou desempregados de longa duração
Há incentivos fiscais para as empresas que contratem jovens ou desempregados de longa duração, com descontos no IRS e IRC pagos.

Até ao final deste ano, as empresas que aumentem o número de empregados através da contratação de jovens entre 16 anos e 35 anos - com excepção dos jovens com menos de 23 anos, que não tenham concluído o ensino secundário, e não frequentem nenhuma formação que permita elevar o nível de escolaridade - ou de pessoas em situação de desemprego há mais de 9 meses poderão majorar em 50% o custo fiscal relativo aos encargos que essas contratações geram.

Essa majoração poderá ser efectuada durante um período de 5 anos, por isso as empresas que ainda efectuarem estes contratos durante este ano poderão contar com a majoração, que conta desde o início da vigência do contrato de trabalho. O montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é de 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida.

Os trabalhadores independentes não podem incluir para estes benefícios a contratação de familiares. Estes benefícios não são cumuláveis com outros benefícios fiscais aplicados ao mesmo trabalhador ou posto de trabalho.

Para o próximo ano, e já a contar com o Programa de combate ao desemprego levado a cabo pelo Ministério da economia, as empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos também terão benefícios, com o reembolso de 100% da TSU.

Estágios do Impulso Jovem
Os jovens entre 18 e 34 anos, que estejam inscritos nos centros de emprego há pelo menos quatro meses, podem candidatar-se aos estágios do Impulso Jovem, mesmo que não tenham o ensino secundário completo, desde que nunca tenham trabalhado ou estagiado. De fora ficam os licenciados em enfermagem ou medicina. Assim, no âmbito do programa Impulso Jovem podem ganhar entre 419,22 euros e 943,24 euros mensais.

Aqui, inserem-se os Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização. Os passaportes industrialização e internacionalização destinam-se a jovens entre os 18 e os 30 anos, com ou sem ensino secundário completo, licenciatura ou mestrado e visa projetos de investimento destinados à especialização da produção através da introdução de novos produtos e o reforço da componente tecnológica. O segundo visa projetos para implementar e consolidar estratégias de internacionalização, de forma a potenciar a exportação.

Para estes dois passaportes a remuneração prevista é de 419,22 euros para o estagiário sem ensino secundário completo, de 524,02 euros para o que completou este grau de ensino e de 691,7 euros para os licenciados e mestres.

Já o Passaporte Emprego Inovação abrange jovens entre os 23 e os 34 anos, com mestrado ou doutoramento, que integrem projetos de investimento que visem reforçar a capacidade inovadora das empresas e integrar recursos humanos altamente qualificados. A remuneração entre os 691,7 euros e os 943,2 euros.

Programa Estímulo 2012
Este programa permite potenciar o retorno ao mercado de trabalho de desempregados com maiores dificuldades de inserção, capacitando-os com a formação e as competências adaptadas ao posto de trabalho e, simultaneamente, promover a melhoria da produtividade e competitividade das empresas.

Apoio financeiro às entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho, a tempo completo, com desempregados inscritos nos Centros de Emprego há pelo menos 6 meses consecutivos e proporcionem formação profissional ao trabalhador contratado. As empresas recebem 50% da retribuição mensal paga ao trabalhador, até ao limite de 1 IAS (419,22) por mês, pelo período máximo de 6 meses. É dada ainda uma majoração em 10%, nos casos de celebração de contrato de trabalho sem termo ou de celebração de contrato de trabalho com desempregados em condições específicas: beneficiários do RSI; com idade igual ou inferior a 25 anos; pessoas com deficiência e incapacidade; mulheres com um nível de habilitações inferior ao 3.º ciclo do ensino básico; inscritos há pelo menos 12 meses consecutivos.

O apoio depende da celebração de um contrato de trabalho não inferior a 6 meses, da criação líquida de emprego e da manutenção do nível de emprego durante o período de duração do apoio.

Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego Inserção +
Estes programas visam melhorar as competências socioprofissionais dos desempregados e proporcionar uma aproximação ao mercado de trabalho, mantendo-os em contacto com outros trabalhadores e outras atividades. Estes programas destina-se a pessoas desempregadas, beneficiárias de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego e ainda beneficiários de Rendimento Social de Inseção.

No caso do Emprego Inserção mais, é entregue uma bolsa mensal complementar no valor de 20% do IAS (83 euros) para desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego. No caso do Inserção + que se destina a beneficiários do RSI, os destinatários passam a receber uma bolsa de ocupação mensal no valor do IAS (419,22 euros). Ambos os programas cobrem despesas de transporte, alimentação e um seguro de acidentes pessoais.

O programa tem por base a realização de atividades socialmente úteis que satisfaçam necessidades locais e regionais, em entidades coletivas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, durante um período máximo de 12 meses.

 

fonte-.http://www.dinheirovivo.pt/Em

13
Fev13

Mais de 920 mil portugueses estão sem emprego

adm

Taxa subiu para os 16,9% no quarto trimestre de 2012. São mais 52,3 mil pessoas sem trabalho do que no trimestre anterior.

A taxa de desemprego em Portugal subiu para os 16,9% entre Outubro e Dezembro do ano passado, o que significa que mais de 920 mil portugueses estão sem trabalho. Segundo o INE, a taxa de desemprego aumentou, em termos trimestrais, 1,1 pontos percentuais e, em termos homólogos, 2,9 pontos percentuais. 

No último trimestre de 2012, foram contabilizados 923,2 mil desempregados, o que representa um acréscimo trimestral de 6% (mais 52,3 mil pessoas) e homólogo de 19,7% (mais 152,2 mil pessoas). Os números observados no final do quarto trimestre atingem níveis históricos, num contexto de subidas da taxa de desemprego em Portugal desde 2008, altura em que se situava nos 7,3%, o equivalente a 409,9 mil desempregados. 

A primeira estimativa do Governo inscrita no Orçamento do Estado para 2012 era de 13,4%, mas acabou por ser revista para 15,5%, ainda não suficiente para chegar aos 15,7% atingidos na média do conjunto do ano. 

O aumento da população desempregada no terceiro trimestre ocorreu sobretudo nas mulheres, avança o INE, na faixa etária dos 25 aos 44 anos, em pessoas com nível de escolaridade completo correspondente ao ensino básico, à procura de um novo emprego (com origem no sector da indústria, construção, energia e água) e à procura de emprego há 12 e mais meses. 

Entre os homens, a taxa de desemprego fixou-se nos 16,8% e nas mulheres nos 17,1%, com ambas a aumentar em relação ao trimestre homólogo e em relação ao trimestre anterior. 

Ainda de acordo com os dados do INE, a população empregada em Dezembro era de 4,532 milhões de pessoas, menos 124,5 mil do que no trimestre anterior e menos 203,6 mil do que em igual período de 2011.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

02
Fev13

A flexibilidade do mercado de trabalho

adm

No ranking da OCDE de 2002, Portugal era o país com o maior índice de proteção do trabalho. Em nenhum outro país era tão difícil despedir um trabalhador, por muito incompetente que ele fosse. Desde então, várias reformas melhoraram a situação mas o recente relatório do FMI voltou a bater na tecla da inflexibilidade do nosso mercado de trabalho. A realidade é mais complexa.

Se olharmos para as pessoas com contrato permanente, de facto em Portugal o seu emprego está quase assegurado. Mas, para cerca de um quarto dos trabalhadores entre os 25 e os 54 anos, o contrato é a prazo. E mais de metade de quem tem menos de 25 anos está a prazo. Desde 2000, mais de 80% e 90% de todos novos empregos foram por contratos a prazo.

Ora, é a própria OCDE que põe Portugal a meio da tabela no ranking da proteção do emprego para quem tem contrato a prazo. Atrás de nós, com mercados mais rígidos, estão Espanha, França, Bélgica ou Noruega, só para dar alguns exemplos. Quando o FMI critica o nosso mercado de trabalho por ser inflexível, está a referir-se à média de condições nos quadros e contratos a prazo.

Em muitas situações, tirar a média é um procedimento razoável. Mas neste caso, não é. Faz parte de uma economia dinâmica em que, a qualquer altura, algumas empresas estão em expansão e outras em contração. O mercado de trabalho é flexível se os trabalhadores se puderem movimentar livremente entre empresas. De acordo com os dados, na empresa típica em Portugal existem vários trabalhadores com contrato a prazo. Quando é preciso fazer ajustes à produção, são eles quem muda de emprego. Porque o contrato deles é flexível, o mercado de trabalho é flexível também.

Ou seja, o que conta para a flexibilidade do mercado de trabalho não é o contrato do trabalhador médio. O que conta é o contrato do trabalhador que está na margem ente manter-se no emprego ou mudar para outro. Na maioria dos sectores e empresas em Portugal, este trabalhador tem um contrato a prazo. Logo, é a relativa flexibilidade dos contratos a prazo em Portugal que determina que o nosso mercado de trabalho até seja bastante flexível em relação ao que se passa no resto da OCDE.

O problema no nosso mercado de trabalho não é a flexibilidade, mas antes a justiça e a eficiência. Porque muitos têm trabalho protegido, muitos outros têm sempre de fazer os ajustamentos e perder e procurar emprego com frequência. Porque muitos não podem ser despedidos e não querem saber se não produzem nada, muitos outros têm salários baixos como resultado da falta de produtividade da empresa como um todo. Porque muitos não têm razão para se esforçarem todos os dias, muitos outros têm de trabalhar a dobrar.

O nosso mercado de trabalho já passou por muitas reformas, começando em 2003 e acentuando-se com a entrada da troika. Mas ainda é um mercado onde existe um abismo entre os que têm muito e por isso fazem com que os restantes tenham muito pouco.

Professor de Economia na Universidade de Columbia, Nova Iorque
Escreve ao sábado


fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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