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Trabalho

Blog sobre o trabalho, emprego, vagas, etc...

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Trabalho

29
Dez13

Linha Saúde 24 pode perder mais de 300 dos seus 400 enfermeiros

adm

Trabalhadores da Linha Saúde 24 alertaram este sábado para o risco deste serviço perder qualidade, já que, dizem, mais de 300 dos 400 enfermeiros poderão ser forçados a abandonar a empresa, sendo substituídos por pessoas sem experiência.

"Mais de 300 dos 400 enfermeiros que trabalham na Linha Saúde 24", muitos deles há mais de dez anos e a recibos verdes, poderão abandonar a empresa em breve, uma vez que a administração quer baixar os salários para menos de cinco euros à hora, disse à Lusa Tiago Pinheiro, da Comissão Informal de Comunicadores da Linha Saúde 24.

Segundo Tiago Pinheiro, a administração já começou o processo de recrutamento e integração de novos colaboradores, que não terão qualquer experiência na área de triagem de sintomas para poder substituir os atuais enfermeiros, que não aceitem os novos ordenados.

"Não queremos ser castigados e forçados a ficar mediante valores que não respeitam minimamente o nosso trabalho e o nosso empenho", disse aquele elemento da Comissão Informal de Comunicadores da Linha Saúde 24.

Tiago Pinheiro frisou que sempre houve contratações de novos enfermeiros, mas em pequenos grupos de dez ou 15 pessoas, enquanto agora se trata da substituição da grande maioria dos enfermeiros.

Além disso, explicou, um enfermeiro precisa em média de seis meses de formação para ficar autónomo para fazer o atendimento telefónico de qualidade.

"O atendimento pode garantir-se em termos de atendimento de chamadas, mas a qualidade estará seriamente comprometida", alertou.

Os enfermeiros acusam a empresa de pretender substituir todos os que não querem ver os seus salários baixar.

A guerra entre os trabalhadores da Linha Saúde 24 e a nova administração da empresa, começou no início do mês, precisamente com a decisão de baixar os salários.

Segundo os trabalhadores, a administração propõe uma descida do salário, que iria rondar os cinco euros líquidos por hora, o que representa um corte de cerca de 20% no salário. A este valor, dizem, a administração pretende ainda avançar com um corte de 50% na remuneração das horas diurnas especiais e noturnas.

"A LCS -- Linha de Cuidados de Saúde, concessionária da Linha Saúde 24 em processo de fusão com um consórcio Optimus e Teleperformance, decidiu unilateralmente impor aos comunicadores uma redução salarial, agindo de forma coerciva", contesta a Comissão Informal de Comunicadores Linha Saúde24 em comunicado enviado para a agência Lusa.

Os trabalhadores tinham entregado à Administração da LCS -- Linha de Cuidados de Saúde um documento reivindicativo para negociar os salários, no entanto, "a empresa mantém-se irredutível em não querer negociar, subindo de tom as ameaças e punições aos trabalhadores", afirmam em comunicado.

Os funcionários da Saúde 24 acusam ainda a empresa de ter "vindo a aumentar a coação individual".

A comissão acrescenta ainda que a administração se aproveitou do seu vinculo laboral -- "de falso trabalhador independente" - para "penalizar todos os enfermeiros que não puderam comparecer no seu local de trabalho por motivos de doença/familiares nos dias de Natal, com uma acentuada suspensão de turnos no mês de janeiro".

Os trabalhadores da Saúde 24 dizem que vão continuar a lutar, tendo já apelado à intervenção da Direção Geral de Saúde (DGS), Ministério da Saúde, Comissão Parlamentar da Saúde e Grupos Parlamentares.

fonte:http://www.jn.pt/P

23
Dez13

Europa sem fronteiras também leva jovens a emigrarem por realização profissional

adm

A noção da Europa sem fronteiras também é motivação para os jovens portugueses emigrarem em busca de uma realização profissional que, segundo eles, não se deve limitar ao país ao qual pertencem.

De acordo com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, entre 100 a 120 mil portugueses saíram do país este ano, uma emigração "bastante alta", mas que se manteve estável devido à falta de emprego nos outros países.

Carina Bártolo de 25 anos e Rui Vardasca de 26 têm em comum o facto de não terem limitado o seu sucesso profissional a Portugal. Ambos admitem que a noção de uma Europa sem fronteiras os levou a Paris, por razões profissionais, mas que os pode levar para qualquer outra parte do mundo.

Rui Vardasca está há dois anos em Paris. Licenciado em gestão pela Universidade Lusófona foi o curso de hotelaria que tirou posteriormente, em Marbella, que o levou a Paris.

"Tive a oportunidade de trabalhar para uma das maiores cadeias do mundo, tive a oportunidade de trabalhar na cidade que recebe mais turistas do mundo. Não pensei duas vezes", disse à Lusa.

Carina nunca tinha pensado em emigrar. Estudou ciências da comunicação na Universidade Nova de Lisboa, estagiou em rádio e em televisão. Apesar de ter encontrado emprego na área, não conseguiu recusar a oportunidade de trabalhar fora do país. Está em Paris desde Abril.

"Sentia que não tinha mais por onde crescer [em Portugal] e o que me pagavam não dava para sobreviver", explicou.

"O que me atraiu mais em Paris foi obviamente o ordenado que eu vim receber e a possibilidade de estar em contacto com novas culturas e viajar, que era uma coisa que eu sempre gostei. Andar na rua, conhecer histórias, conhecer pessoas".

Um artigo recente do sociólogo e funcionário da embaixada de Portugal em França para assuntos jurídicos e sociais, Jorge Portugal Branco, não nega a existência "de uma nova mão-de-obra emigrante, altamente escolarizada e qualificada profissionalmente, vinda para o estrangeiro na procura de mais oportunidades e salários mais aliciantes, que equaciona os percursos profissionais em termos de mercado europeu - e não apenas nacional".

O mesmo artigo, publicado na revista de sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, apresenta dados recentes do Eurostat relativos "às comunidades estrangeiras presentes nos países da UE" que revelam que "37% (11,3 milhões pessoas) dos estrangeiros residentes na UE-27 provêm de outro Estado Membro".

"Não faço questão de continuar em França. Estou a tentar ao máximo viver os meus sonhos, sem que o meu país me condicione, sem que o governo de cada país nos condicione. E é o que eu sinto, essa é a minha maior frustração, é sentir que temos muito para dar e que não nos deixam", admitiu a jornalista.

Para Rui também não é obrigatório ficar por Paris. Trabalha numa cadeia de hotéis internacional e isso dá-lhe a possibilidade de poder trabalhar em qualquer parte do mundo.

"Tanto posso ter um trabalho nos Estados Unidos, como posso ter um trabalho na Ásia, ou seja, tenho uma rede de oportunidades muito grande, que me permite, de um dia para o outro, ir procurar um emprego e ter um emprego numa outra cidade".

Carina sabe que "quase metade das pessoas que estudaram" consigo estão no estrangeiro, e Rui contabilizou sessenta colegas na sua turma de hotelaria, sendo que "quase nenhuma ficou a trabalhar na sua cidade natal".

Os jovens admitem que a noção de globalização com a qual cresceram e a ideia de uma Europa sem fronteiras lhes permite equacionar uma vida que pode passar por qualquer parte do mundo, o que, como comprovam os dados citados do Eurostat, é uma tendência em toda a UE e que não se reduz aos jovens portugueses.

"Não me vejo a voltar. Talvez daqui a uma década, ou mais, se tiver realmente um bom dinheiro de parte para investir num negócio meu", admitiu Carina Bártolo.

"Obviamente que uma parte de mim gostaria de voltar, gostaria de estar a trabalhar ao pé da minha família, de estar ao pé da praia, estar a trabalhar numa cidade que conheço, que adoro, mas está complicado, o nível de vida em Portugal não é o mesmo que aqui", sublinhou Rui Vardasca.

fonte:Lusa/SOL

22
Dez13

Menos desempregados inscritos mas desemprego jovem a subir

adm

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego fixou-se em 692.019 em Novembro, numa queda ligeira de 0,8% em termos homólogos, mas o desemprego jovem contrariou ao subir 2,2%, segundo dados avançados pelo IEFP.

"O volume de desempregados registados, no total do país, decresceu face ao período homólogo de 2012, com menos 5.770 desempregados (-0,8%). Em relação ao mês anterior, a variação também foi decrescente (-0,4%)", lê-se na informação mensal publicada pelo  Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Apesar da ligeira queda em termos generalistas, o desemprego jovem contrariou a tendência e, segundo os dados oficiais, aumentou 2,2% face há um ano para 93.427, enquanto em relação a Outubro cresceu 0,9%. Os desempregados com menos de 25 anos representavam em Novembro 13,5% do desemprego registado.

Já no grupo dos adultos houve uma queda de 1,3% em termos homólogos e 0,6% face ao mês anterior para 598.592.

Por localização geográfica, o desemprego registado caiu na maioria das regiões, com destaque para a Madeira (-4,0%) e o Centro (-3,3%). As excepções foram o Norte (+0,5%) e, sobretudo, os Açores (18,1%).

fonte:http://rr.sapo.pt/in

10
Dez13

Novo Código do Trabalho retirou 2,3% aos salários dos trabalhadores

adm

No último ano, os trabalhadores perderam em média 2,3% do salário efectivo e deram à empresa uma semana e meia de trabalho a mais, sem qualquer retribuição adicional. Já as empresas viram os seus rendimentos aumentar entre os 2100 e os 2500 milhões de euros, por via da redução dos custos com os trabalhadores e do aumento dos dias de produção. Este é o balanço das alterações ao Código do Trabalho, em vigor desde Agosto de 2012, e faz parte do relatório do Observatório sobre Crises e Alternativas que será apresentado esta quarta-feira, em Lisboa.

O capítulo sobre Austeridade, Reformas Laborais e Desvalorização do Trabalho, elaborado por vários investigadores do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, conclui ainda que o impacto das alterações efectuadas tem uma “dimensão inesperadamente semelhante ou superior” ao efeito que o Governo pretendia alcançar quando colocou em cima da mesa a redução da taxa social única (TSU). A medida, que ficou pelo caminho, pretendia obter um acréscimo de rendimentos para as empresas na ordem dos 2300 milhões de euros, um valor muito próximo do excedente bruto apurado com as mudanças legislativas.

Hermes Costa, investigador do CES e um dos autores do capítulo sobre os impactos da legislação laboral na vida dos trabalhadores e das empresas, diz ao PÚBLICO que os resultados “não são surpreendentes”. “Quanto muito, este exercício peca por defeito, se considerarmos o trabalho suplementar efectivamente declarados pelos trabalhadores – das 427 mil pessoas que realizaram trabalho suplementar, 56% afirmam ter trabalhado mais de cinco horas por semana -  que supera largamente os limites legais e que não é certamente remunerado”, justifica.

O estudo tem como ponto de partida as alterações à legislação laboral feitas no ano passado, nomeadamente a retirada de quatro feriados do calendário, a eliminação dos três dias de férias, além dos 22 previstos na lei (para premiar a assiduidade), a redução para metade do pagamento do trabalho extraordinário, o fim do descanso compensatório dado aos trabalhadores que prestam trabalho suplementar em dia útil, de descanso semanal complementar e nos feriados e, finalmente, a redução  dos encargos das empresas com as compensações por despedimento.

Os cálculos têm como base o caso de um trabalhador com um salário base de 962,4 euros (o valor do salário médio em Outubro de 2012,apurado pelo Ministério da Economia), a trabalhar na mesma empresa há 20 anos, com 25 dias de férias, que trabalhava em quatro feriados (dois deles eliminados) e que prestava 157 horas de trabalho suplementar anuais (hipótese 1) ou 360 horas extra (hipótese 2, que tem em conta as horas extra declaradas pelo trabalhadores no inquérito do Instituto Nacional de Estatística). Depois estimou-se o diferencial entre o rendimento que o trabalhador receberia caso a lei se tivesse mantido e o rendimento que passou a receber após as alterações legislativas e o valor criado pela produção a mais nos dias “extra” concedidos às empresas.

O resultado é “uma promoção do trabalho suplementar, desincentivadora da criação de emprego, e uma degradação da conciliação do trabalho com a vida familiar, única forma de promover a prazo uma natalidade sustentável e uma estabilidade da Segurança Social”.

De acordo com as estimativas, só a redução do trabalho suplementar para os 427 mil que declararam realizá-lo correspondeu a um corte de 17% nessa parcela de rendimento, enquanto a redução do pagamento do trabalho em dia feriado levou a um corte de 75% dessa parcela. Assim, para repor o mesmo nível de rendimento o trabalhador terá de fazer mais horas extraordinárias, concluem os autores. “Se antes a legislação parecia desincentivadora do trabalho suplementar, a nova legislação está no pólo oposto e a promover a produção fora de horas”, acrescentam.

Segurança Social perde até 252 milhões
Os impactos negativos não se sentem apenas no bolso dos trabalhadores. Também a Segurança Social se ressente da redução do pagamento do trabalho suplementar e nos feriados, colocando mais uma acha na fogueira da sua sustentabilidade.

O Observatório estima que a perda de receitas oscilará entre os 66 milhões e os 252 milhões de euros. Este último valor, realçam os autores, é “muito superior ao conjunto dos encargos sociais com políticas activas de emprego”.

A análise agora apresentada não tem em conta o acórdão do Tribunal Constitucional (TC) de 26 de Setembro, que considerou inconstitucionais as normas do Código do Trabalho que eliminavam as disposições dos contratos colectivos que atribuíam aos trabalhadores um descanso compensatório pelo trabalho extra e mais férias além dos 22 dias estipulados pela lei. A decisão do TC obrigará as empresas a repor o descanso compensatório desde Agosto do ano passado e a dar mais três dias de férias ainda este ano aos trabalhadores abrangidos por contratos colectivos.

fonte:http://www.publico.pt/e

10
Dez13

Mais de metade dos jovens portugueses quer emigrar

adm

A maioria dos jovens portugueses admite emigrar, segundo um estudo internacional divulgado esta terça-feira. Portugal é um dos países europeus onde há um maior desejo de abandonar o país. 

Os dados revelam 57% dos jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos, colocam a hipótese de trabalhar no estrangeiro, como refere à Renascença Ana Paulo, da seguradora Zurich, responsável pelo estudo, acrescentando que "9% já estão a fazer algo para concretizar esse desejo". 

O perfil do português disposto a arriscar fora do país está definido em duas categorias - "jovem" e "com formação". 

Entre as razões apontadas para emigrar estão não só as questões económicas e a estabilidade profissional, mas também "a estabilidade futura, quer com reformas, quer com mecanismos de poupança", explica Ana Paulo. "Isto evidencia que todos estes temas de estabilidade da segurança social e das necessidades de protecção estão bem presentes."

fonte:http://rr.sapo.pt/in

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