Existem 116 pessoas inativas por cada 100 que trabalham
Desde 2009 que o número de pessoas inativas, ou seja que não trabalham mas que também não contam para as estatísticas do desemprego, supera o de pessoas empregadas. De acordo com o INE, em 2013, eram já 116,6 os que não faziam nada para cada cem que estavam empregados.
O que é ser inativo? É, segundo o INE, um "indivíduo que, independentemente da sua idade, no período de referência não podia ser considerado economicamente ativo, isto é, não estava empregado, nem desempregado".
Quer isto dizer que cada pessoa que estava, em 2013, a trabalhar, suportava 1,16 pessoas que não faziam nada, nem se mostravam disponíveis para o fazer.
O peso dos que engrossam a lista dos inativos tem crescido a olhos vistos nos últimos anos, muitos deles porque quando ficam desempregados passam a inativos pela desistência de procurar emprego.
De acordo com o anuário do INE referente a 2013, apenas em 1998 e 1999, tinham sido registados mais inativos do que empregados (104,1 e 102,6, respetivamente). Em 2001 registou-se o número mínimo de inativos de sempre, segundo o INE (97,2 por cada cem empregados). No entanto, a partir daí foi sempre a subir.
No ano passado, eram já 116,6 por cada cem a trabalhar e, dividindo o país por localizações geográficas, o Alentejo é a região onde os números são maiores: 129,3 inativos por cada cem empregados, logo seguido pelos Açores com 129,2. No extremo oposto está a região centro onde os valores baixam para 103,1.
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