13 medidas para o ajudar a encontrar trabalho
O número 13 costuma ser sinónimo de azar, mas neste caso pretende-se o contrário. Para ajudar a população desempregada a reentrar no mercado laboral, o Executivo de Passos Coelho tem 13 medidas em carteira no seu Plano de Governo. O Saldo Positivo dá-lhe a conhecer as decisões do Governo que pretendem combater o flagelo do desemprego.
O desemprego atinge mais de 600 mil portugueses. Saiba as medidas que o novo Governo pretende tomar para combater este flagelo.
1 - Rever os conteúdos das ofertas de formação e adequá-las às necessidades do mercado de trabalho, permitindo às empresas deduzir os respectivos custos em sede de tributação;
2 - Identificar as profissões em que a oferta seja superior à procura e divulgá-las. Assim, quem procura emprego fica a saber onde é que existem mais vagas;
3 - Publicar a lista de profissões em que é previsível virem a verificar-se maiores necessidades de mão-de-obra;
4 - Para a juventude qualificada, precária e com dificuldades em encontrar trabalho, o Governo pretende criar programas que promovam o acesso ao mercado de trabalho, evitando a emigração de talentos nacionais;
5 - Requalificar desempregados, dotando-os de ferramentas que os possam ajudar a ir ao encontro de profissões onde existam mais empregos;
6 – Para promover a formação, o Executivo quer introduzir a ideia do cheque-formação – o documento não explica pormenores sobre quem serão os beneficiários.
7 - Para os desempregados com mais de 55 anos, o Governo pretende desenvolver acções de formação profissional específica. O objectivo é dotar esta classe de competências adequadas para desempenho de funções de apoio social, no quadro da Rede Nacional de Solidariedade;
8 - O Executivo pretende ainda desenvolver mecanismos de apoio à promoção do próprio emprego e de apoio ao início de actividade aos níveis da consultadoria, do financiamento e da qualificação;
9 - Faz ainda parte dos planos do Governo “aprofundar os mecanismos de intervenção revistos no regime dos Centros de Emprego e Inserção”, ou seja, o desenvolvimento de actividades de responsabilidade social e de trabalho socialmente útil “que contribuam para a promoção de uma efectiva integração profissional de públicos desfavorecidos”;
10 – O IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional – deverá ser alvo de uma reestruturação. A gestão dos centros protocolares será reforçada por agentes económicos e parceiros sociais, com base em contratos-programa com regras de financiamento e obrigações.
11 – Apostar na polivalência para criar mais oportunidades de emprego, apostando na formação continuada e proporcionando qualificações transversais dos portugueses desempregados;
12 - Reforçar a ajuda técnica, nos gabinetes de inserção profissional, para desempregados com o objectivo de dar a conhecer as possibilidades e incentivos para a criação do próprio emprego;
13 – Quem quiser criar o seu próprio emprego passa a ter a possibilidade de suspender o subsídio de desemprego e retomá-lo em caso de insucesso, em vez de entregá-lo todo de uma vez.
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