Acordo depende de alterações na mobilidade
Distância de 60 quilómetros separa Governo e sindicatos.
O Governo não deverá conseguir o acordo da Frente Comum de Sindicatos (CGTP), mas está perto do consenso com as duas estruturas afectas à UGT - Fesap e STE. O compromisso está apenas dependente de alterações à mobilidade.
"Estamos perto de um compromisso com duas das estruturas sindicais", disse o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino.
O governante referiu que o Executivo "está perto de atingir um compromisso" quanto à mobilidade interna temporária. Esta nova modalidade implica a possibilidade de transferir trabalhadores, por um ano, entre os organismos que têm serviços desconcentrados, com pagamento de ajudas de custo.
Porém, os sindicatos continuam a exigir alterações à mobilidade geográfica. OSindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) exige que a mobilidade não possa ir além dos 60 quilómetros e que os encargos adicionais com transportes públicos sejam suportados pelo Estado. Em resposta, Hélder Rosalino disse que vai "reflectir sobre as questões" e admitiu fazer "aperfeiçoamentos no sentido de uma aproximação às preocupações dos sindicatos".
fonte:http://economico.sapo.pt/n